Um carro-bomba matou 13 pessoas e deixou mais de 100 feridas na terça-feira em frente a um edifício da polícia no Egito, em um dos atentados mais sangrentos desde que o presidente islamita Mohamed Mursi foi deposto pelo exército, em julho.
O ministério do Interior informou que 12 policiais figuravam entre os mortos e, segundo fontes médicas, um civil também faleceu no ataque. Estas fontes haviam informado anteriormente sobre 14 mortos e uma centena de feridos.
As autoridades interinas egípcias, que classificaram a ação como uma tentativa de dificultar a transição do país em direção à democracia, consideram que a Irmandade Muçulmana está por trás do atentado.
O grupo do qual Mursi é proveniente condenou este atentado com carro-bomba, cometido em Mansura, no delta do Nilo. Mas no local do ataque se ouviam vozes que acusavam o grupo de ser o responsável pelo crime.
Durante a noite, um caminhão carregado, segundo o ministério do Interior, com dezenas de quilos de explosivos explodiu em frente a um edifício da polícia desta cidade, capital provincial de Daqaleya.
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