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Mineiro é preso em Miami acusado de tráfico humano

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O mineiro de Governador Valadares, C.D., 40 anos, agente de viagens, com direito de viajar para os Estados Unidos livremente, descobriu uma nova maneira de fazer tráfico humano: o legal. Porém, o que ele fazia é considerado ilegal, pois com a liberdade que tinha de ir e vir, após contatar as famílias de brasileiros que viviam de forma ilegal nos Estados Unidos, ele se oferecia para transportar os filhos desses imigrantes até eles.

Sua estratégia consistia em tirar os documentos dos menores, o visto americano e viajava para o país como acompanhante, já que era um agente de viagens. Até aí tudo certo.

Como ele fez várias vezes a rota Governador Valadares a Miami, New York, Massachusetts várias vezes, sempre acompanhado de pessoas diferentes, começou a levantar suspeitas das autoridades de imigração. No dia 07 de maio do ano passado ele chegou ao país acompanhado de  uma menina de 11 anos e outra de 18, ambas irmãs, em suas férias pelos Estados Unidos e foram barrados pelos agentes de imigração para averiguação. O local de entrega era Boston e ele receberia $3 mil dólares pelo serviço mais o pagamento das despesas de todos.

As jovens, a princípio falaram que C.D. as levaria para passear na Disney, porém não aguentaram a pressão e acabaram confessando a verdadeira intenção, que era a de permanecer no país ilegalmente. O mineiro, cujo nome não foi divulgado, pois seu advogado não o permitiu, informou que nos últimos 5 anos fez várias “entregas” desse tipo em várias cidades americanas.

O brasileiro disse que acreditava não estar fazendo nada ilegal, já que suas “encomendas” (sempre crianças e jovens) tinham visto e passaporte válidos. Ele também não tem nenhuma passagem pela polícia americana e nunca ultrapassaou o tempo de permanência autorizada nos Estados Unidos. No entanto, por lei, o intuito de trazer pessoas para os EUA, mesmo com visto, com a intenção de permanência no país ilegalmente é caracterizado como tráfico humano.

Se for indiciado pela justiça federal, poderá pegar até 10 anos de cadeia por cada uma das 30 pessoas que disse já ter levado para os Estados Unidos.


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