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Entidades internacionais mandam carta a Dilma por morte de cinegrafista

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band cinegrafista

A Associação Mundial de Jornais e o Fórum Mundial de Editores enviaram carta à presidente Dilma Rousseff, na terça-feira (11), manifestando sua indignação com a morte do cinegrafista Santiago Andrade.

Na carta, as duas entidades lamentam profundamente a morte do cinegrafista, manifestam sua expectativa de que os responsáveis sejam levados rapidamente à justiça e requisitam que o trabalho dos jornalistas seja exercido com segurança no Brasil. A Associação e o Fórum representam 18 mil publicações, 15 mil sites e mais de 3 mil empresas em mais de 100 países.

A comissão da ONU para os direitos humanos também condenou a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. O representante da comissão na América do Sul, Amerigo Incalcaterra, pediu que as pessoas não usem a violência para reivindicar direitos.  Ele também manifestou preocupação com as denúncias de uso excessivo da força por parte da polícia.

Polícia divulga fotos

A Polícia Civil divulgou duas fotos de Caio Silva de Souza, de 23 anos, suspeito de acender o rojão que atingiu Andrade durante protesto no Centro do Rio na quinta-feira (6). O Disque-Denúncia também divulgou um cartaz pedindo informações sobre Caio, que está foragido. De acordo com a polícia, é ele quem aparece nas imagens registradas por fotógrafos e cinegrafistas usando calça jeans e camisa cinza suada.

Policiais da 17ª DP (São Cristóvão) realizavam, por volta de 18h30, buscas em diferentes regiões do estado, inclusive na Região dos Lagos, na tentativa de cumprir o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça na segunda-feira (10).

Segundo a polícia, Caio Silva de Souza é considerado foragido já que não foi localizado em seus endereços. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, ele é auxiliar de serviços gerais para uma empresa terceirizada que presta serviço para o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande, Zona Oeste.

O rapaz tem quatro passagens pela polícia – duas delas por envolvimento em ocorrências de tráfico de drogas, segundo a Polícia Civil do Rio. No entanto, a corporação esclareceu que ele não chegou a ser indiciado (por isso não possui anotações criminais), já que as suspeitas não foram confirmadas. As ocorrências relacionadas a tráfico de drogas foram registradas na 53ª DP (Mesquita) e na 56ª DP (Comendador Soares), ambas na Baixada Fluminense, onde mora o suspeito.


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