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J. Baptista critica decisão da Conmebol em caso Tinga: ‘ficou barato’

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Cruzeiro

O meia-atacante Júlio Baptista considerou branda a punição imposta pela Conmebol ao Real Garcilaso pelo episódio de racismo envolvendo o volante Tinga e criticou a entidade máxima do futebol sul-americano. Para o camisa 10, a multa de US$ 12 mil ficou aquém do que era necessário e ele defendeu a interdição do estádio.

“Acho que ficou barato sim. Tem que interditar o campo durante seis meses para que isso não volte acontecer. Não só pelo racismo, o campo tem que te dar a tranquilidade para você jogar. No campo tem uma elevação que, se o jogador bate lá, ele pode se machucar feio. Se interditasse por seis meses não ficaria barato”, disse Júlio Baptista, em entrevista ao programa Arena Sportv.

Na estreia do Cruzeiro pela Libertadores contra o Real Garcilaso, quando o time celeste perdeu por 2 a 1, a equipe brasileira não teve luz para o treinamento na véspera da partida e faltou água no vestiário durante o jogo. A torcida peruana teve uma manifestação de cunho racista contra o volante Tinga, emitindo sons imitando macaco a cada vez que o jogador tocava na bola.

Apesar de nunca ter passado por situação semelhante em sua carreira, Júlio Baptista disse que também se sentiu insultado com o comportamento dos torcedores. “Eu tive a felicidade de nunca ter sofrido isso, mas quando acontece com um companheiro muito próximo, acho que se sente ofendido igual”, afirmou.

O meia-atacante ainda lamentou que no momento os jogadores não tenham parado a partida, pois acredita que destacaria ainda mais o problema e, consequentemente, poderia acarretar em uma punição mais severa, já que o Real Garcilaso poderá continuar jogando normalmente no estádio e não teve nenhum tipo de sansão a não ser financeira.

“Isso é uma decisão do Tinga e se ele parasse e falasse que queria sair de campo, o time inteiro sairia com ele.  Já aconteceu algumas vezes isso lá fora, como aconteceu com o Eto’o. E parece um detalhe que muitas vezes  a gente não lembra”, afirmou.

“Mas você está jogando, quer ganhar, acaba esquecendo esses detalhes. Mas são detalhes importantes. Se a gente tivesse parado no momento daqueles atos, evidenciaria ainda mais o que aconteceu naquela partida”, acrescentou o meia cruzeirense.


Mundo do Cinema, by Jr. Schutt Costa . 27/03/2014

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