O PT oficializou no sábado, 21, em sua convenção nacional a candidatura da presidente Dilma Rousseff a seu segundo mandato nas eleições de 5 de outubro.
Na convenção, também foi renovada a aliança do PT com o PMDB e a candidatura de Michel Temer à reeleição a vice-presidente como companheiro de chapa de Dilma. A aliança foi aprovada há duas semanas pelo PMDB.
No encontro, realizado em Brasília, Dilma e Temer tiveram o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente nacional do PT, Rui Falcão; além de presidentes de partidos aliados, vários ex-ministros, dezenas de parlamentares, governadores, prefeitos e líderes políticos regionais. Apesar da candidatura já ser dada como certa há meses pelo PT, até agora ainda não havia sido formalizada.
Durante a convenção, Falcão voltou a ressaltar a necessidade de implementar uma reforma do sistema político eleitoral e a democratização dos meios de comunicação a qual, segundo disse, “os oligopólios tentam caracterizar como censura”.
O presidente nacional do PT também comentou as vaias que Dilma recebeu durante a partida de abertura da Copa do Mundo, e disse que o “tiro saiu pela culatra” porque a presidente foi cercada pela solidariedade dos que condenam a violência.
Apesar de Dilma ainda líder as enquetes de intenções de voto com grande vantagem, ela vem perdendo terreno. As últimas pesquisas indicam que já não há garantia de reeleição sem a necessidade de disputar um segundo turno.
De acordo com uma pesquisa do Ibope, se as eleições fossem hoje, Dilma obteria 39% dos votos, contra 21% do senador Aécio Neves, e 10% do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos.
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