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Mais de 18 mil seguem fora de casa por causa da chuva no RS

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Segundo o novo levantamento divulgado pela Defesa Civil, o número de munícipios prejudicados pela chuvapermanece o mesmoem relação ao último balanço, divulgado às 18h da terça-feira. Das 149 cidades prejudicadas pela chuvarada, 126 estão em situação de emergência. Outras duas, Barra do Guarita, no Noroeste, e Iraí, no Norte, decretaram estado de calamidade pública devido aos danos causados pela enxurrada.

No início da manhã de terça, 122 municípios haviam decretado situação de emergência. O número de pessoas fora de casapermanece o mesmo: são 18.391 mil gaúchos prejudicados. Destes, 17.070 estão desalojados (na casa de amigos ou parentes) e 1.321 estão desabrigados (que necessitam de abrigo público).

A região mais atingida é a Fronteira Oeste, devido à cheia do Rio Uruguai. Conforme a Defesa Civil, dados do relatório do Departamento de Recursos Hídricos do Estado indicam que o nível do Rio Uruguai na região deve baixar gradativamente nos próximos dias, com previsão de retorno ao padrão normal até a quinta-feira.

A chuva também provocou pelo menos duas mortes, de Eracildo Luiz Assmann, 56 anos, em Arroio do Tigre, e José Lindomar da Silva, 40 anos, em Jacutinga. A namorada de Eracildo, Paula Thon, 23 anos, segue desaparecida.

RS publica decreto que agiliza liberação de recursos

Foi publicado no Diário Oficial do Rio Grande do Sul o decreto de estado de calamidade pública em Barra do Guarita (por enxurrada) e Iraí (por alagamento). Também consta o decreto de situação de emergência em áreas de 124 municípios afetados por inundações, chuvas intensas, deslizamento, vendaval e alagamentos causados pelo mau tempo nas últimas semanas. O decreto não inclui os dois municípios que decretaram situação de emergência na tarde da terça-feira.

O documento foi encaminhado ao Ministério da Integração Nacional com o pedido de reconhecimento sumário, visando à liberação de recursos federais. O decreto vai vigorar durante 180 dias, a contar de 4 de julho.

Para a publicação, o governo estadual levou em consideração os altos índices pluviométricos e o parecer da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil. Também teve como base o grande número de pessoas atingidas, o impacto provocado na agricultura e na pecuária, o levantamento de danos nas estradas pelas prefeituras e os prejuízos econômicos nos serviços essenciais, principalmente em saneamento básico, distribuição de energia elétrica, transporte rodoviário e impossibilidade de acesso de alunos a estabelecimentos de ensino.

Maior cheia das últimas três décadas

Enxurrada como a deste ano não era vista no Rio Grande do Sul desde a enchente de 1983, que atingiu cidades como Itaqui, Iraí, São Borja e Uruguaiana.


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