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Mano Menezes perderá, na próxima semana, Gil, Elias, Guerrero e Lodeiro, todos convocados para suas seleções (Brasil, Peru e Uruguai). Preocupado desde os tempos em que as convocações eram apenas possibilidades, e não fatos concretos, o treinador voltou a falar na necessidade de reforços no Corinthians na terça-feira, véspera do confronto com o Bragantino pela Copa do Brasil.
“Podemos não ter prejuízo nenhum, mas cabe a mim, como chefe do comando técnico, mostrar isso para os meus dirigentes. Podemos não ter lesão, suspensão por cartão ou convocados, mas a probabilidade maior é de que não seja assim”, disse Mano Menezes, quando questionado sobre a perspectiva de um fim de ano sem reforços.
O treinador se preocupa com a zaga e o ataque, fundamentalmente. Atrás, o Corinthians ficou desfalcado depois que Cleber foi negociado com o Hamburgo, da Alemanha. Com a convocação de Gil, restarão Anderson Martins, ainda em adaptação, Felipe, contestado pela torcida, e Pedro Henrique, considerado jovem demais.
Na frente, Mano queria mais um homem para suportar a ausência de Guerrero, Lodeiro e, eventualmente, Romero. Se o paraguaio se juntar ao peruano e ao uruguaio e também for convocado para sua seleção, o técnico terá de se virar com Romarinho, Luciano e Malcom.
“O ideal é que a gente esteja preparado. Não tínhamos a situação da convocação do Gil, por exemplo, nem gostaríamos de ter perdido o Cleber. São duas situações no mesmo setor”, disse o treinador.
O drama de Mano com a escassez do elenco começará na semana que vem, quando todos forem às suas seleções. Ontem, diante do Bragantino, pela Copa do Brasil, o Corinthians teve força máxima.
Na terça, Mano fez treino fechado no CT Joaquim Grava e escondeu o time que entrará em campo na Arena Pantanal, em Cuiabá. A dúvida está entre Renato Augusto ou Lodeiro, no meio, e Luciano ou Romero, no ataque.
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