O Conselho da cidade de Berkeley, na Califórnia, aprovou por unanimidade um decreto para que moradores de baixa renda possam receber maconha medicinal gratuitamente nas farmácias a partir de agosto de 2015.
As pessoas que ganham menos de US$32 mil por ano (cerca de R$71 mil) e possuem uma prescrição médica para a erva terão acesso a ela gratuitamente. A lei determina, ainda, que os estabelecimentos deverão reservar 2% do estoque de maconha para ser distribuído para essas pessoas.
Os defensores da nova lei afirmam que a maconha é reconhecida como um medicamento legal no estado da Califórnia e por isso os cidadãos não poderiam ser privados do benefício por falta de dinheiro.
A decisão, porém, tem gerado muitas críticas. Em entrevista à Fox News, o bispo Ron Allen, chefe da Coalizão Internacional da Fé, disse que a lei é uma “absoluta loucura”. “É ridículo. Por que a Câmara Municipal de Berkeley quer manter seus indigentes chapados, na pobreza e letárgicos?”.
Apesar das críticas, a maior parte das farmácias já reservam uma quantidade da erva para distribuição gratuita, o que não afetará a rotina dos estabelecimentos.
“A obrigatoriedade é bem vinda, pois obriga todos a criarem esses tipos de programas. Eu creio que poderia haver problemas se nós entregarmos mais maconha do que é legitimamente necessário, suprindo em excesso a demanda. Vamos ver como isso se desenrola”, disse Sean Luse, diretor de operações do Berkeley Patients Group.
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