O Ministro Nelson Barbosa, nem bem tomou posse e teve que voltar atrás em sua promessa.
Ao que parece ele não está a par do que a Dilma fez.
Antes mesmo de iniciar o segundo mandato, ela alterou alguns benefícios sociais, prejudicando ainda mais o eleitor dela. Como não poderá se candidatar nas próximas eleições, (a menos que ela acabe de rasgar a Constituição, o que não duvido), o segundo mandato será para ela e a filhinha viajarem mais, fazer compras com o cartão corporativo e outras “cositas más”.
O novo ministro do Planejamento assumiu a cadeira prometendo mundos e fundos e já teve que mudar o discurso.
Em sua fala de posse ele prometeu a volta do aumento real do salário mínimo, mas já recebeu uma freada da “dona presidente”, e a ordem de desmentir essa fala, o que foi feito em menos de 24 horas após o primeiro discurso.
Segundo ele, “as medidas adotadas até agora darão resultado rapidamente. A economia absorverá esses resultados e é possível (não afirmou) que a gente volte a crescer num prazo rápido. Não vamos definir este prazo, mas o próprio mercado prevê um crescimento maior em 2016”, ou seja, 2015 passará em branco novamente.
Ao ser questionado sobre os gastos públicos com servidores, Barbosa respondeu: “vamos tratar desse assunto no momento certo, está na agenda do governo e especialmente deste Ministério tratar da nova política de remuneração dos funcionários públicos”.
Ainda segundo ele, o acordo vigente de reajuste do funcionalismo vale até este ano e o de 2015 já está definido. “Vamos discutir com sindicatos e servidores a política dos próximos anos”.
Garantiu que continuará havendo aumento real do salário mínimo e disse que a proposta será enviada ao Congresso Nacional “em momento oportuno. A regra atual ainda vale para 2015, acabou de ser editado decreto com base na regra atual. Vamos propor nova regra para 2016 a 2019 ao Congresso, continuará havendo aumento real do salário mínimo”.
Este ministro parece não acompanhar a vida política do país, sem PIB os aumentos são pífios, uma mediocridade, logo desde 2003 não temos um aumento real do mínimo.
O ministro evitou fazer conjunturas para a inflação dizendo que essa tarefa cabe ao Banco Central. “Toda a equipe econômica partilha do objetivo de trazer a inflação para o centro da meta no prazo adequado, segundo Tombini, até 2016. Daremos nossa contribuição para isso”.
Se prestarmos atenção nos discurso dos ministros concluiremos que o segundo mandato de Dilma começará em 2016, porque este ano será para tentar manter-se no poder.
Não temos esperança de melhorias para o trabalhador. Enquanto o legislativo aprova seus próprios aumentos, bem como da presidente e dos ministros de qualquer área, incluindo do Judiciário, o povo fica à mercê das mentiras e das falsa promessas de campanha.
O pior é que os justos pagam pelos pecadores e por isso continuaremos vivendo nessa desigualdade total, enquanto os que votaram no partido que está no poder, acreditam que a vida está uma maravilha porque compraram uma TV plasma para ver o “vergonhaço” do Brasil na Copa. O que essa gente não entende, é que o verdadeiro responsável por essa facilidade, foi o grupo de empresários, que ao dividir ao máximo o número de prestações, o povão e até os bolsistas puderam levar para casa uma TV, uma geladeira, uma máquina de lavar, etc.
Não foi obra do governo, foi o comércio pela inércia que estava.
Voltando ao Ministro Nelson Barbosa, ele teve que emitir uma nota oficial, dizendo que vai pedir ao Congresso para votar o projeto que ele tem para o salário mínimo.
Como o ano passa rápido e os nossos políticos trabalham apenas 3 dias por semana, será muito difícil que o projeto seja aprovado como ele pretende, para favorecer o trabalhador que recebe a miséria de um salário mínimo.
O ministro, para não variar, não mencionou nada sobre os aposentados, o que significa dizer que vamos continuar sendo ignorados pelo governo petista.
Você que votou nele não pode e não tem o direito de reclamar.
Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.
Léa Campos
Comments