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Léa Campos: Nada Mudou, Continuamos Otimistas

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lea_camposEm 1964 o risco de comunizar o Brasil era notório, grupos que se   diziam em defesa da democracia lutavam pela ditadura comunista, as forças armadas entraram com força total impedindo que nossa democracia fosse trocada pelo comunismo. Hoje estamos vendo  a intenção clara da presidente e dos três poderes de transformar nosso país num país bolivariano, a “pátria grande” como dizia Cháves e nosso militares não se posicionam. Naquele então o Brasil tinha o apoio de Cuba apenas e hoje conta com o apoio da Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina, Paraguai, Uruguai,  Chile, Rússia, China e outros países comunistas, além de guerrilheiros. Me causa medo o fato das forças armadas não entrarem para defender nossa Pátria dessa escória que só que querem a nossa riqueza. A empresa símbolo de nosso país por muitos anos está praticamente falida, o rombo é tão grande que não tem como remediar, nem se houver a devolução total do que foi desviado a empresa recuperará seu prestígio. Estamos desmoralizados a nível mundial, deixamos de ser o país do futebol com a vergonha do ano passado, nosso Carnaval mencionado como o melhor e mais bonito do mundo está sendo aos poucos apropriado por ditadores que compram com dinheiro roubado de seus povos o direito de serem homenageados na maior festa pagã do mundo, nosso  rei , orgulho de todo brasileiro foi substituído pelos reis da corrupção. Infelizmente não temos o apoio nem mesmo de nossas forças armadas e a posição é apenas um nome, não atua como tal, parece ter medo do governo, enfim se pretendermos um Brasil melhor para nossos netos, teremos que lutar de outra maneira. Os brasileiros, não somente os que estão no Brasil, como os que estão fora gritam por nossa liberdade e nossa independência, mas não encontramos o eco que esperávamos. Nossas forças armadas foram silenciadas pelo governo. Hoje leio um manifesto de um Coronel da reserva dizendo que é necessária uma onipresente vigilância. Eu pergunto para quê Coronel Ivan Cosme Pinheiro? Um dia depois das manifestações pelo País, durante as quais grupos isolados pediram a intervenção militar, o Clube Militar publicou uma nota na qual afirma que os protestos mostram que o governo não pode pensar em transformar o Brasil numa Venezuela “impunemente” e que é necessária “onipresente vigilância”.

O MANIFESTO DOS MILITARES:

“(A manifestação) sinaliza aos seguidores do Foro de São Paulo, hoje dirigindo o Brasil, que não podem pensar impunemente em nos transformar em uma ditadura similar à da Venezuela nem mesmo num sofrido Equador ou Bolívia, que já trilham o caminho abominável do que chamam bolivarianismo”, afirma a nota, assinada pelo coronel da reserva Ivan Cosme Pinheiro, diretor de Comunicação Social da entidade.

O Dia em que o Brasil Mudou foi publicado na seção Pensamento do Clube Militar, divulgada aos integrantes das Forças Armadas associados à entidade. Segundo a nota, a administração atual pratica o “câncer social”, que é a corrupção e precisa se corrigir. “Não basta mais dizer, em discursos recorrentes, que vai combater a corrupção, se na verdade está praticando esse câncer social em busca de seus interesses.”

Ao falar da “onipresente vigilância”, a nota aponta uma “sanha despótica” no governo Dilma Rousseff. “Havemos de ter, a partir de agora, uma onipresente vigilância quanto ao que o governo pretende nos impor e quanto às medidas a serem implementadas por ele, prometendo buscar soluções para os problemas que nos afligem, diga-se de passagem, gerados por ele próprio em sua sanha despótica.” Ainda de acordo com o texto, “toda a moral brasileira tem que ser revista em todos os níveis”.

A nota destaca que as Forças Armadas dedicam-se “exclusivamente” aos interesses nacionais, mas não menciona os pedidos de intervenção feitos por uma minoria. “Não se olvide também que o Brasil, diferentemente desses nossos vizinhos, tem Forças Armadas avessas à execução de políticas partidárias e ideologias em seu âmago, dedicando-se, exclusivamente, aos interesses nacionais”, afirmou o coronel.

O texto termina com exclamações, dizendo que o Brasil mudou ontem. “Entendam bem: mudou para sempre e para melhor!”

A entidade se autoproclama a “A Casa da República” e diz ser a favor da democracia.

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.

Léa Campos


Social Press . 19/03/2015

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