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Antiga China volta a New Jersey com estilo

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Shen Yun

Vestidos de mangas longas e leves de seda, um cachecol tibetano do mais puro branco… Trajes exóticos da antiga China não são fáceis de encontrar, mas o Shen Yun Performing Arts está de volta ao New Jersey Performing Arts Center para transportar o público no tempo e ver algumas das modas mais inspiradoras que o mundo já conheceu.

Ao rufar dos gongos, descem do céu beldades celestiais trajando cores vibrantes, rodopiando no firmamento estrelado. Num cume coberto de neve, jovens tibetanos em chubas aconchegantes convidam o público a entrar no ritmo. Emergindo das nuvens, divindades floridas se fundem num redemoinho de rosas e alvura. Na Cidade Proibida, princesas manchus com delicados “sapatos vaso de flores” deslizam graciosamente pelo palco.

Em 2006, o Shen Yun foi fundado por um grupo de artistas chineses no estrangeiro que sonhavam com o renascimento do patrimônio mais antigo da humanidade. Seu desejo rapidamente se tornou um fenômeno internacional, com o Shen Yun emergindo como uma companhia de dança e música clássica chinesa do mais alto nível. Anualmente, a companhia atua em cerca de 100 cidades pelo globo.

Tocadas pela mensagem de verdade e esperança, pessoas de todo o mundo assistem ao show com lágrimas nos olhos. Inúmeros ficam espantados com a agilidade dos artistas do Shen Yun e gurus da moda admiram os mais de 400 trajes delineados exclusivamente para o show.

“Eu vi aqui o melhor exemplo de como tecidos, vestuário e mangas podem sofisticar o movimento e contar uma história”, disse a designer Norma Kamali após ver o Shen Yun em Nova York.

Figurino do Shen Yun

A cada ano, o Shen Yun estreia uma série de novos atos que vão desde dança clássica chinesa a dança étnica e folclórica e representações teatrais de episódios históricos e da literatura clássica chinesa. Bailarinos ágeis e versáteis realizam proezas de tirar o fôlego e criam um espetáculo de moda.

Voltando ao mundo dos mortais, os han foram o grupo étnico predominante na China durante a maior parte de sua história. Seu vestuário é amplamente chamado “han-fu“, mas cada dinastia chinesa teve um estilo próprio e único, gerando um magnífico repertório de moda.

“Fiquei muito impressionada”, disse a designer brasileira Ana Pinto, é “como um poema… um poema de dança. Eu diria que todos devem ver. É algo que nunca esquecerão. É diferente. É único”.

Com o Shen Yun voltando ao New Jersey Performing Arts Center em Newark entre 10-12 de abril, o público terá uma nova oportunidade de viajar a esta terra ancestral, envolta em magia, grandiosidade e estilo.


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