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Em período de decisões, surge dúvida no Atlético-MG: como usar Guilherme?

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guilherme atletico mg

Foram quase seis meses afastado dos gramados em função de duas lesões musculares. Mas todo o esforço do departamento médico e fisiológico do Atlético-MG foram compensados com o tempo e Guilherme em campo. O meia estava sem jogar desde outubro do ano passado, mas voltou a jogar na última semana e foi decisivo nas duas partidas que atuou, diante do Santa Fe e do Cruzeiro, com gol e boas jogadas.

Mas foram somente dois jogos de uma série de compromissos decisivos que o Atlético tem até o começo de maio, ou luta para ter, já que a maratona de decisões só vai existir se o time vencer as próximas três partidas, duas pela Copa Libertadores e uma pelo Campeonato Mineiro. Então surge a dúvida sobre como aproveitar Guilherme.

Ao mesmo tempo que se trata de um jogador extremamente técnico e decisivo, também se trata de um atleta com um vasto histórico de problemas musculares. Somente nos quatro anos na Cidade do Galo foram 14 lesões, o que faz Guilherme ter jogado pouco mais de 50% dos jogos possíveis do Atlético desde maio de 2011.

Forçar o jogador em virtude da importância dos jogos com Atlas, Cruzeiro e Colo-Colo ou priorizar algum duelo? Dúvida que passa pela cabeça do técnico Levir Culpi nesse momento. “Estava conversando com a comissão técnica e a gente não pode criar o fantasma do esforço técnico exagerado. Nós estamos em abril, não é tem ainda para o jogador estar sacrificado. O grande problema é para um jogador que está retornando, essa é a maior preocupação”, comentou o treinador depois do empate em 1 a 1 com o Cruzeiro.

Desde que retornou, Guilherme atuou por 117 minutos. Quase todos diante do maior rival, já que ficou em campo durante toda a partida. Algo que surpreendeu o próprio jogador, que havia dito antes do jogo que dificilmente teria condição de suportar os 90 minutos de uma partida tão intensa.

“Na quinta-feira foi importante voltar a jogar e com gol. Mas conta o Cruzeiro foi tão importante quanto, pois eu não esperava jogar os 90 minutos. Resisti bem e, curiosamente, até assustei quando o quarto árbitro levantou a placar para mostrar os acréscimos. Dava até para jogar mais. Desfrutei bem e foi um jogo muito diferente relação ao Santa Fe. Foi um jogo mais truncado e pegado”.

O próprio Guilherme se pega em dúvida. Ajudar os companheiros o máximo possível ou se preservar para evitar uma nova lesão? A resposta do jogador neste momento é apenas uma: descansar. “Voltaram jogadores de lesão e isso só agregou valor ao elenco. Estamos com moral, temos times e temos elenco. Estamos com condições de nos classificarmos. O trabalho tem que ser mantido, com foco. Mas tem que ter descanso, temos que ver como vamos fazer com essa sequência de jogos, questão de priorizar. Mas temos um elenco recheado e acredito que podemos jogar bem todas as competições”, disse o atleta, depois da partida contra o Santa Fe.


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