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A administração Obama está prestes a registrar o menor número de deportações de imigrantes em quase uma década, de acordo com dados do governo.
Até 20 de abril de 2015, as autoridades federais de imigração enviaram a seus países de origem 127.378 pessoas. Que aponta para um número entre os mais baixos desde o meio do segundo mandato do presidente George W. Bush. Estatísticas internas mostram um declínio contínuo nas deportações, enquanto o governo defende no tribunal o plano anunciado no ano passado para proteger a deportação de milhões de migrantes.
Os novos dados estão contidos em relatórios semanais internos que não foram publicados, apontando para uma média mensal de 19.730 deportações nos primeiros seis meses do ano fiscal que o governo começou em outubro.
Se essa tendência continuar, o governo vai deportar cerca de 236.000 pessoas até setembro, menos do que os 207,700 enviados de volta em 2006.
O Secretário da Segurança Interna confirmou terça-feira o declínio nas deportações, mas não deu um número específico para o comitê. Johnson disse que a queda deve-se a vários fatores, incluindo um declínio nas prisões de imigrantes capturados ao cruzar a fronteira.
Johnson disse na semana passada que a Patrulha da Fronteira havia detido cerca de 151.800 pessoas que tentaram atravessar a fronteira com o México ilegalmente, o menor contingente parado na fronteira para o mesmo período nos últimos quatro anos.
Como o ritmo das deportações nos últimos anos, funcionários do Departamento de Segurança Interna atribuíram o declínio repetidamente a mudanças na demografia das pessoas que atravessam a fronteira. Uma análise por AP em 2014 sobre dados do governo descobriu que o governo Obama tinha feito deportações em silêncio em torno de 20%.
A mudança nas deportações foi um aumentando no número de pessoas de outros países que não o México, incluindo uma onda de dezenas de milhares de crianças e famílias, a maioria de Honduras, El Salvador e Guatemala. O senador Charles Grassley, republicano de Iowa, que preside o Comitê Judiciário do Senado, descreveu as explicações de Johnson sobre a transferência de recursos para a fronteira como uma diversão.
O número de crianças em internação que viajaram sozinhas caiu 45% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto as detenções das famílias caíram 30%.
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