O Deferred Action for Childhood Arrivals (DACA) completou três anos no dia 15, beneficiando milhares de jovens imigrantes. Um total de 664.607 jovens indocumentados, que chegaram ao país ainda crianças e que são conhecidos como “dreamers” (sonhadores), conseguiram impedir sua deportação graças ao alívio migratório dos últimos três anos, segundo dados do USCIS (US Citizenship and Immigration Services). Desde o anúncio do programa, em 15 de junho de 2012, a USCIS recebeu 794.501 solicitações, das quais negou 43.375 e não se posicionou sobre 40.807, segundo dados da agência governamental.
O terceiro aniversário do DACA acontece em um momento de grande incerteza nos EUA depois que a Justiça bloqueou, de forma temporária, as ações executivas anunciadas por Obama em 20 de novembro do ano passado, perante a falta de ação no Congresso para levar adiante uma reforma imigratória integral.
Estas medidas dependem, agora, de uma corte de apelações de Nova Orleans (Louisiana), que no próximo dia 6 de julho estudará se suspende ou não o bloqueio temporário que pesa sobre o alívio migratório e que foi ditado emw fevereiro pelo juiz federal do Texas, Andrew Hanen, a pedido de uma coalizão de 26 estados maioria de republicanos.
Com as medidas, Obama pretendia conter a deportação dos pais de cidadãos americanos ou filhos com status permanente por meio de um novo programa, batizado como DAPA (Deferred Action for Parents of Americans).
Além disso, o presidente americano queria ampliar o DACA, de modo que os jovens imigrantes ilegais pudessem acolher-se ao alívio migratório por um período de três anos, ao invés de dois, como até agora. Com o programa atual, é necessário ter entrado no país antes de 15 de junho de 2007 e ser menor de 30 anos, mas o governo de Obama queria eliminar o teto de idade para que pudesse beneficiar aos jovens que residem no país desde janeiro de 2010.
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