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WhatsApp é o serviço que menos protege dados dos usuários de governos

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WhatsApp

A organização não-governamental defensora dos direitos digitais Electronic Frontier Foundation (EFF) divulgou um relatório anual, onde faz duras críticas ao serviço de mensagens instantâneas WhatsApp. De acordo com a organização, o serviço do Facebook é o que menos protege os dados dos usuários de governos e o que menos dificulta a execução de mandados de buscas de governos que buscam por mensagens e outras informações de usuários da plataforma.

Intitulado Who Has Your Back? (“Quem protege sua retaguarda?”), o estudo faz uma análise de diversos pontos das principais companhias de internet e classifica as empresas que mais protegem os dados dos usuários de autoridades governamentais, que cada vez mais estão solicitando acesso a informações consideradas privadas. Segundo a EFF, o WhatsApp “não adotou nenhuma das melhores práticas sugeridas” no relatório. Em sua quinta edição, este foi a primeiro ano em que o estudo incluiu o famoso aplicativo do Facebook, que já conta com mais de 800 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo.

A organização também analisou plataformas de mídia social, empresas de internet e empresas de telecomunicações levando em consideração cinco critérios, que receberam uma pontuação, ou estrela: adoção das melhores práticas, divulgação da política de retenção de dados, divulgação de solicitações de informações de governos, remoção de conteúdos de governos e posição pública contrária a instalação de backdoors.

Diferente do WhatsApp, o Facebook conseguiu bons resultados no relatório, com quatro estrelas. A EFF também questionou a rede social sobre a cooperação da empresa na realização de prisões nos Estados Unidos e sobre o bloqueio do acesso à rede social por presidiários.

Segundo o relatório, “o Facebook tinha até mesmo criado uma classificação denominada ‘Inmate Account Takedown Request’ (Requisição de bloqueio de conta de presidiário) para facilitar a identificação do detento por agentes penitenciários ou suspender a conta, mesmo quando ele não havia violado nenhum dos termos da política da rede social”.

No geral, a EFF disse que houve um progresso das empresas em relação a relatórios anteriores. “Ao longo desses quatro primeiros relatórios, vimos uma transformação nas práticas de grandes empresas de tecnologia. Estamos orgulhosos do papel desempenhado por nosso relatório”, afirmou. Empresas como Adobe, Apple, Yahoo!, Dropbox, Fundação Wikimedia e WordPress conseguiram obter a pontuação máxima no estudo.


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