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Acordo põe fim à espera dos turistas brasileiros quando chegarem em território americano

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Em breve, muitos brasileiros não enfrentarãomais aquela fila quilométrica da imigração para entrar nos Estados Unidos. O Bom Dia Brasil conversou com a embaixadora americana sobre essa novidade.

Em vez de filas, os brasileiros vão passar por quiosques automáticos. A medida só deve começar a valer no ano que vem. E vai facilitar a vida de quem viaja para os Estados Unidos com frequência – evitando as filas que são comuns quando os turistas entram em qualquer país.

Quando o brasileiro viaja para fora, enfrenta fila no check-in, no guichê da Polícia Federal. Pensa que acabou? Tem mais! Lá nos Estados Unidos, por exemplo, a gente pega mais uma fila: a da imigração!

Essa espera vai acabar, pelo menos para aqueles que visitam o país com frequência.

Durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, Brasil e Estados Unidos fecharam um acordo que permite aos brasileiros entrarem no território americano sem passar pelas filas de imigração.

É um programa chamado Global Entry. O turista entra nos país passando por quiosques automáticos em vez de conversar com funcionários da imigração.

Países, como Alemanha, Holanda, Panamá, Coreia do Sul, México e Canadá fazem parte do programa.

Só que para usar esse novo sistema, os brasileiros vão ter de fazer um cadastro com validade de cinco anos que deverá ser aprovado pelas autoridades americanas.

Se tudo der certo, é preciso ainda pagar uma taxa de US$ 100 (pouco mais de R$ 300) para pegar uma fila bem menor.

Dois milhões e duzentos mil brasileiros viajaram para os Estados Unidos no ano passado.
Depois do México, o Brasil é o segundo país da América Latina a ter o maior número de turistas.

A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, diz que ainda não há data para o programa começar para valer. Isso só deve ocorrer mesmo no ano que vem.

Já entrar em território americano sem visto. Isso, sim, deve demorar.

“A isenção de vistos é um tema que vamos conversando dentro de nosso grupo de trabalho consular, mas é um processo um pouco mais comprido. Depende de uns requisitos já estabelecidos nas nossas leis – leis brasileiras, também leis americanas. Então temos que sentar, mas o compromisso de começar esse diálogo para ver como se pode avançar”, explica Ayalde.Pessoas que tenham sido condenadas por qualquer tipo de crime ou que tenham infringido as regras de imigração de qualquer país automaticamente ficam excluídas do programa.


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