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Doação de tecidos de fetos abortados causa polêmica nos EUA

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Começou a batalha nos Estados Unidos para definir quem disputará as eleições presidenciais de 2016 pelo Partido Republicano e, como em campanhas anteriores, o aborto voltou a aparecer no discurso da maioria dos candidatos.

Desta vez, os aspirantes conservadores da Casa Branca têm os olhos voltados para o Planned Parenthood (PP), o maior provedor de serviços reprodutivos do país, que atende mais de 2 milhões de pessoas por ano.

A imagem desta organização foi prejudicada nas últimas semanas depois que um grupo contra o aborto publicou um vídeo que mostra alguns dos altos executivos do grupo supostamente discutindo com uma linguagem bastante explícita a venda de órgãos e tecidos de fetos abortados.

Além disso, nas gravações com uma câmera oculta feitas pelo The Center for Medical Progress e divulgadas já editadas, os representantes da Planned Parenthood aparentemente falam sobre modificar a forma como os abortos são realizados para obter determinados órgãos.

Em um dos vídeos divulgados, feito com uma câmera escondida, Deborah Nucatola, diretora sênior de Pesquisas Médicas da Planned Parenthood, discute o fornecimento de tecido fetal.

Ela diz ao cinegrafista – que se passou por um funcionário de uma empresa de biotecnologia – que os médicos que farão o aborto podem ajustar seus métodos para deixar os órgãos intactos.

“Nós somos bons em tirar o coração, pulmão, fígado, porque sabemos o que fazer, então não vamos esmagar aquela parte, vamos esmagar mais em baixo, em cima, para conseguir tudo intacto”, diz Nucatola no vídeo.

Nos Estados Unidos, tanto a venda de órgãos fetais, como a modificação das técnicas de aborto para obtenção desses órgãos estão proibidas por lei. A Planned Parenthood se defendeu dizendo que os vídeos foram editados para prejudicar a imagem da organização e garantiu que não faz negócio com os abortos que pratica, cobrando somente pelos gastos de conservação e transporte dos tecidos fetais aos centros de pesquisa que os utilizam


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