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Especialistas orientam consumidores a comprarem passagens aéreas agora para evitar dólar mais alto

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Quem pretende viajar no fim do ano ou nas férias do início do ano que vem deve comprar as passagens agora. A recomendação é de Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), devido à imprevisibilidade dos preços até lá, principalmente devido à pressão do dólar. Como agora os preços das passagens estão em média 21% mais baixos do que no ano passado, o melhor é garantir a economia.

— No Brasil, 38% do custo de uma passagem aérea é por conta do combustível. E aproximadamente 20% dos custos da aviação são do (pagamento de) leasing das aeronaves. Esses dois itens compõem 58% dos custos das companhias aéreas — explica Sanovicz.

Como tanto o querosene de aviação como o leasing são pagos em dólar, os custos do setor vêm subindo constantemente. Em relação ao combustível, de janeiro a julho deste ano, a produção e a importação somaram 4,32 milhões de metros cúbicos. O volume importado representa 23% desse total, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Apesar da maior parte do querosene ser produzido no país, a Petrobras adota parâmetros internacionais para estabelecer o preço do galão.

— A média internacional (do custo do combustível na passagem aérea) é 28%. Essa diferença (em relação aos 38% no Brasil) se deve à fórmula que a Petrobras usa para precificar e ao ICMS, cobrado pelos estados — explica o presidente da Abear.

Para analistas do mercado, a cotação deve chegar a R$ 4 até o final do ano. A alta pode encarecer as passagens aéreas até lá caso as companhias decidam não absorver mais custos como fazem agora, na tentativa de não deixar as vendas caírem mais.

— Esses custos ficaram 40% mais caros este ano (até julho). Mas é difícil fazer previsões. O melhor é comprar com antecedência, sim. Se quiser comprar as suas passagens para janeiro, eu recomendo que o faça — aconselha Sanovicz


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