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Comissário de polícia de New York diz que a população teme aumento em violência com a libertação de mais de 6 mil presos

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Mais de 6 mil presos condenados por crimes não violentos relacionados a drogas estão sendo libertados pelo governo americano. Esses presos, que tiveram suas sentenças reduzidas e sua libertação antecipada, fazem parte do primeiro grupo a ser solto em um esforço para reduzir a superlotação nas penitenciárias federais e suavizar as duras penas para esses crimes estabelecidos durante a guerra às drogas dos anos 1990.

Mais de 205 mil pessoas cumprem pena em penitenciárias federais no país, metade delas por crimes relacionados a drogas. No total, a população carcerária ultrapassa 2,2 milhões de presos – a maioria em prisões estaduais, que não serão afetadas pela medida.

Segundo a US Sentencing Commission, agência que estabelece diretrizes para sentenças em crimes federais e que decidiu a redução das penas, até novembro do próximo ano outros 8.550 prisioneiros poderão ser libertados. Mas esse número deve ser maior nos próximos anos. Embora democratas e republicanos concordem com a necessidade de reformar o sistema de justiça criminal e combater o encarceramento em massa, a medida vem gerando debate.

“Um dos motivos de preocupação é que, quando as pessoas vão para a prisão, muitas vezes vão com sentenças negociadas. Então, alguém que está preso e parece ser um criminoso não violento pode na verdade ter crimes violentos em sua ficha”, afirma o comissário de polícia de Nova York, Bill Bratton.

Defensores da medida, no entanto, rejeitam a alegação de que a libertação dessas pessoas poderia aumentar a criminalidade e lembram que os mais de 6 mil presos libertados entre o fim da semana passada e o início desta representam uma fatia muito pequena da população carcerária do país.

Calcula-se que mais de 600 mil prisioneiros sejam libertados por ano de prisões federais e estaduais no país após cumprirem suas penas. Entre os 6.112 libertados antecipadamente nesta semana, 1.764 são imigrantes e ficarão sob custódia do Departamento de Imigração, aguardando provável deportação, seja por estarem ilegalmente no país ou em razão dos crimes que cometeram. Fonte: BBC.


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