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Léa Campos: Uma Maçã Podre Estraga as Demais

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iara lea camposEstamos lutando para que o futebol feminino conquiste definitivamente seu espaço em nosso país. Infelizmente algumas meninas se creem superestrelas e fazem o que não é apropriado.
O Campeonato Brasileiro de Futebol feminino já é uma conquista, entretanto pode chegar ao fim por irresponsabilidade de algumas jogadoras.
Recentemente no encontro entre São José e Piauí, jogado no interior de São Paulo, a jogadora Iara do Piauí, teve uma conduta antipática e antiesportiva ao tomar o apito do árbitro, como se com essa atitude fosse mudar o placar do jogo que era de 5X0 para a equipe local.
Em minha opinião e em respeito aos que lutam pelo futebol feminino, a jogadora Iara deveria ser excluída do futebol feminino no Brasil, para servir de exemplo às demais.
A punição dela será severa e dependerá da súmula do árbitro Aurélio Santana Martins. As meninas que buscam um espaço no campo de futebol, precisam entender que não é um jogo de rua, é um campeonato a nível nacional, essa não é uma atitude de quem pretende se mostrar para o mundo do futebol feminino.
Em campeonatos de várzea é comum que alguns jogadores tomem o apito do árbitro por não se conformarem com as marcações do mesmo, mas são “árbitros” sem compromisso com federações, logo são amadores, no caso deste jogo o trio é profissional e deveria ser respeitado como tal.
Lamentamos pelo Piauí, que participa como convidado e que poderá não participar mais por conta da irreverência e falta de respeito de uma atleta (?).
Nossa luta continuará, mas este tipo de jogadora não terá nosso apoio e creio que ninguém que milita e luta pelo futebol feminino apoia uma atitude como a que protagonizou a jogadora Iara.
Transcrevo abaixo uma parte da matéria publicada pela imprensa em São Paulo.

– Por, após ser advertida, ter de forma sarcástica aplaudido a decisão do árbitro. Em seguida à expulsão, a mesma puxou o apito que estava na boca do árbitro e disse: “Seu filho da p…”, descreveu o árbitro.
– Hoje foi um jogo quente, muitos amarelos, expulsões, as meninas perderam um pouco a cabeça… A Iara perdeu a cabeça ali, a gente não pode deixar isso influenciar, mas acho que em uma semifinal tem de ser justo para que o jogo possa sair da melhor maneira possível – comentou Andressinha, em entrevista à TV Brasil.

A competição de futebol feminino é considerada amadora no Brasil. O clube piauiense foi chamado faltando 12 dias para o início do Brasileirão da modalidade após desistência do Vasco. Segundo o regulamento da CBF, a partir de 2014, somente os 20 times com representatividade no ranking do futebol masculino da Série A teriam o correspondente no nacional feminino. Atualmente, as Tigresas estão no 19º lugar do ranking feminino, mas o clube não tem atividade do departamento de futebol masculino.
No primeiro ano da competição, em 2013, as Tigresas participaram do campeonato e ficaram em sétimo lugar geral. Com a mudança no regulamento, ficaram fora em 2014 e voltaram como convidadas neste ano, fazendo a melhor campanha de um clube do Piauí na competição.
Caso reúna condições de pontuação no ranking  para entrar na competição do próximo ano sem necessidade  de convite, as expulsões podem levar o time a perder mandos  de campo nas próximas competições nacionais, além do  pagamento de multa pela conduta antidesportiva do técnico e  da jogadora. Fonte: Globo

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.

Léa Campos


Social Press . 25/11/2015

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Fato Policial by Roger Costa . 25/11/2015

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