Um micro celular de 6 centímetros de comprimento foi apreendido por agentes penitenciários no último sábado (9), com uma mulher que entrava para visitar o companheiro detido na Penitenciária 1 de Tremembé, no Vale do Paraíba.
Após ser flagrada, a visitante disse aos agentes que receberia R$ 1 mil para transportar o aparelho.
Esta não é a primeira vez que um micro celular é apreendido em uma unidade prisional. No ano passado, agentes de diversas penitenciárias já haviam sido alertados sobre a presença dos telefones fabricados na China e contrabandeados por criminosos. Em Tremembé mesmo, um outro aparelho já havia sido apreendido.
O flagrante de sábado (9) aconteceu quando a visitante Cristiele Rodrigues Pereira passava pelo detector de metal. O aparelho apitou. Ela foi levada ao pronto-socorro de Taubaté, cidade vizinha, para ser submetida a um exame de raio X.
A imagem indicou que ela havia introduzido um invólucro na vagina. O objeto retirado da visitante era composto de um soquete de lâmpada feito de cerâmica protegido com fitas. Dentro, estava o micro celular desmontado.
De acordo com agentes penitenciários, a negociação para o transporte ocorreu dentro do presídio. O detento Julian Ferreira Azevedo de quem Cristiele é companheira, havia pedido à mulher que se encontrasse com uma pessoa, ainda não identificada, na rodoviária de Taubaté, que lhe passou o invólucro.
O esquema de pagamento para que uma visitante leve produtos proibidos é conhecido: em geral é adotado por presos com maior influência no presídio, que não querem que seus familiares sejam flagrados. A mulher contratada para fazer o transporte é chamada de “ponte”. O caso foi registrado pela Polícia Civil. Administrativamente, Cristiele deve ficar impedida de realizar visitas por dois anos.
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