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Teorias da conspiração sugerem que o Zika vírus seja uma arma biológica

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Não demorou uma semana após a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar que o Zika vírus é uma emergência global, para surgirem diversas teorias da conspiração sobre a doença. Conheça agora algumas das mais terríveis e assustadoras que já surgiram.

Uma das teorias conspiratórias mais famosas afirma que o surto de Zika foi causado por mosquitos geneticamente modificados, criados e liberados pela empresa de controle de insetos Oxitec. Embora seja verdade que a Oxitec esteja criando mosquitos geneticamente modificados, com testes recentes sendo feitos em algumas cidades do Brasil, a finalidade do projeto é exatamente contrária às acusações.

Porém, a teoria não faz sentido, já que para que o surto fosse global, a Oxitec teria de liberar diversos mosquitos transgênicos. Como a empresa de controle de insetos teria tantos vírus de Zika disponíveis? E como o epicentro do surto Zika ocorreu a centenas de quilômetros de onde a Oxitec fazia testes com os mosquitos geneticamente modificados (Piracicaba-SP)? Estas são perguntas que não têm respostas simples.

Uma das teorias envolve o interesse em controle populacional, relação com a indústria das vacinas e Bill Gates, o fundador da Microsoft e curiosamente, dono da Oxitec, a empresa que realiza os testes dos mosquitos geneticamente modificados no Brasil. A teoria afirma que a melhor maneira de realizar um controle da população seria atingindo mulheres grávidas, gerando uma predisposição ao vírus com a administração de “vacinas” suspeitas.

Existem algumas versões diferentes desta teoria e as informações continuam nebulosas. Alguns dos “fatos” utilizados pelos teóricos da conspiração estão abaixo:

– No final de 2014, o governo brasileiro acrescentou a vacina de dTpa (tétano, difteria e coqueluche) à lista de vacinações de rotina para mulheres grávidas;

– A vacinação de dTpa nunca foi comprovada segura para uso durante a gravidez. Na verdade, dTpa é classificada pelo FDA como uma droga de classe C, ou seja, não é uma escolha segura durante a gravidez;

– O Zika vírus eclodiu no Brasil em 2015, um ano após a vacinação;

– A fundação Bill e Melinda Gates recentemente lançou um programa para estudar as respostas imunes de mulheres grávidas ao dTpa. Eles alegaram ser apenas um “teste para a segurança do esquema de vacina”;

– O Governo Federal Brasileiro mobilizou 220 mil soldados para lutar contra o Zika, pulverizando inseticidas nos bairros e casas para matar os mosquitos. Porém, o inseticida seria tóxico, oferecendo risco a mulheres grávidas e crianças;

– O governo também diz que vai distribuir repelentes de mosquitos para cerca de 400.000 mulheres grávidas que recebem bolsa-família. Autoridades de El Salvador, Colômbia e Brasil também sugeriram que as mulheres adiem a gravidez até que a crise seja controlada.

Todos estes itens combinados seriam uma vitória definitiva para uma possível “agenda de controle populacional” arquitetada por Bill Gates, o bilionário eugenista que assusta pessoas impedindo-as de engravidar.

O problema aumentou recentemente, após pesquisas alegarem que o Zika pode ser uma doença sexualmente transmissível, pois foi encontrado no sêmen de um homem que possuía o vírus.


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