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Léa Campos: Ainda Há Esperança

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Apesar da turbulência política, ainda encontramos pessoas que apesar das restrições, conseguem mostrar que podem fazer a diferença.
Estou voltando de meu país bastante desiludida com os desmandos, com uma presidente dando cobertura a elementos que são verdadeiras ervas daninhas para o povo e para a Nação, tentando burlar a ordem e ao mesmo tempo destruindo o progresso de uma país com mais de 200 milhões de pessoas, dentre as quais existem pessoas de bem, honradas e que respeitam e amam o país onde nasceram.
O desmando é geral, as leis deixaram de ser cumpridas.
Um exemplo desse desrespeito se refere à lei 10048/00, que outorga ao passageiro com necessidades especiais, bem como gestantes e senhoras com bebês, o direito de viajar na primeira fileira do avião por ter mais espaço.
Entretanto a TAM, não leva em conta o conforto dos passageiros e vendem esse espaço, o que é proibido, pois está violando uma lei.
O Brasil virou terra de ninguém, onde somente os endinheirados mandam.
Outras empresas como AAA, Avianca, etc., respeitam seus passageiros e mesmo não tendo uma lei que obrigue oferecer esse espaço aos mesmos o fazem.
Respeito é algo que está acabando no Brasil infelizmente.
Infelizmente, tenho um problema na perna e não consigo dobrá-la pelo que preciso de mais espaço para me acomodar, às vezes os funcionários de terra da TAM não levam em conta a lei e dizem que para viajar na primeira fileira tem que pagar uma cota extra, um roubo.
A TAM tem um péssimo atendimento de bordo, não me refiro aos funcionários, nem mesmo o necessaire é distribuído para os passageiros da classe executiva, somente para a primeira classe, o que é um desrespeito, pois pagamos caro por uma passagem, não viajamos com cortesia.
Apesar de tudo, ainda existem pessoas que respeitam os passageiros, e por este motivo estou dedicando minha crônica de hoje à senhorita Diene, do check-in do aeroporto de Confins em Belo Horizonte, que me atendeu com carinho e me destinou um espaço onde eu pudesse viajar comodamente.
Não precisei mostrar a lei que foi criada no ano 2000 por FHC, para fazer valer os meus direitos.
No Rio de Janeiro me informaram que eu poderia ter a poltrona na primeira fileira, sempre e quando eu pagasse uma taxa extra.
Argumentei sobre a lei e a pessoa que me atendia disse que a TAM havia revogado essa lei. Como assim? Uma companhia aérea revoga uma lei federal?
Resolvi não pagar por um direito cidadão e comentei com o funcionário da TAM que me conduzia numa cadeira de rodas até a porta da aeronave.
Luciano foi um guerreiro e depois de lutar contra tudo e todos conseguiu a poltrona na frente e recebeu da aeromoça a seguinte frase: “Luciano foi o anjo que conseguiu o milagre da poltrona para você”
Atitudes assim não podem ficar guardadas, devem ser ditas e acompanhadas de um sincero agradecimento.
Tenho dois anjos de guarda a mais: Diene em Belo Horizonte e Luciano no Rio de Janeiro.
Aos dois meu eterno agradecimento.

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.

Léa Campos


Social Press . 24/03/2016

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