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Implantes nanorrobóticos poderão conectar o cérebro à internet

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O cérebro humano poderia ser reforçado por implantes robóticos minúsculos que teriam a capacidade de nos conectar a uma rede de computadores baseada em armazenamento em nuvem, aprimorando as habilidades humanas, de acordo com um importante cientista da computação.

Ray Kurzweil, autor e inventor do mecanismo que trabalha no projeto de aprendizagem da máquina do Google, disse que tal tecnologia poderia ser o próximo passo na evolução humana. Ele previu que até o ano de 2030, seres humanos estarão utilizando nanorrobôs implantados ao neocórtex, conectando-nos diretamente com o mundo que nos rodeia. Isso permitirá um fluxo de dados direto entre os cérebros, além do backup de nossos pensamentos e memórias.

Falando em um evento organizado pela Universidade Singularity, em Moffett Field, na Califórnia, Kurzweil também disse que o implante poderia expandir nossa capacidade de sentir emoções e ter criatividade. Ele disse que essa capacidade de expandir nossas funções cerebrais com as informações contidas na nuvem poderia ser combinada com o poder da inteligência artificial para tornar seres humanos mais “semelhantes a Deus”.

Ele acrescentou que, no futuro, poderíamos usar o poder adicional do cérebro fornecido pela nuvem para multiplicar a inteligência humana. A ideia de nanomáquinas sendo inseridas no corpo humano é parte da ficção científica, como por exemplo, na série de TV “Jornada nas Estrelas”, em que robôs moleculares minúsculos eram usados para ajudar a reparar células danificadas no corpo. Kurzweil disse que robôs semelhantes poderiam ser construídos a partir do DNA e injetados no cérebro.

Outros cientistas de renome e especialistas em tecnologia têm expressado temores sobre o crescente uso de Inteligência Artificial, alertando que controles mais rígidos precisam ser criados para que o desenvolvimento seja adequado. Porém, Kurzweil disse que os implantes também poderiam ajudar as pessoas a criar avatares realistas com a ajuda da inteligência artificial. “Em 2030, seremos capazes até de enviar nanorrobôs ao cérebro das pessoas vivas e extrair memórias de pessoas que faleceram”, finalizou.


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