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A dificuldade encontrada em contratar um treinador empregado – Jorginho, Reinaldo Rueda e Ricardo Gomes recusaram propostas – fez com que o Cruzeiro tenha adotado uma nova filosofia: não procurará técnicos que estão trabalhando. O nome da vez, portanto, é o de Carlos Bianchi, sem clube desde que foi demitido do Boca Juniors, da Argentina, em agosto de 2014.
O clube, inclusive, enviou um emissário a Buenos Aires para convencer El Virrey de assumir a equipe que está sem um comandante desde a saída de Deivid, há aproximadamente duas semanas. O primeiro contato foi feito com Mauro Carlos Bianchi, filho primogênito do comandante que é tetracampeão da Copa Libertadores da América (três edições com o Boca Juniors e uma com o Vêlez Sarsfield)
A intenção é que o experiente treinador, de 67 anos, deixe Buenos Aires para retomar a carreira em Belo Horizonte. A agremiação não confirma as negociações e prefere adotar um discurso padrão, alegando que “segue à procura de um técnico”.
O principal empecilho na contratação é o fato de o comandante, a princípio, não cogitar um retorno ao trabalho. Após deixar a Bombonera, há quase dois anos, ele alegou que era necessário descansar para curtir a esposa e os netos. Caso o Cruzeiro convença o técnico, ele pode ser anunciado ainda nesta semana.
Carlos Bianchi é a quinta opção do Cruzeiro na temporada. O clube já tentou as contratações de Jorginho, Marcelo Oliveira, Reinaldo Rueda e Ricardo Gomes. O quarteto, contudo, recusou a possibilidade de se mudar para a Toca da Raposa II. Os técnicos de Vasco e Botafogo recusaram por conta da estabilidade que têm em seus respectivos clubes. Marcelo, apesar de desempregado, já aceitou escutar a proposta de outro clube e o colombiano Rueda preferiu seguir à frente do Atlético Nacional, classificado para as quartas de final da Libertadores.
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