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A primeira geração dos aparelhos iPhone, fabricados pela Apple, foi anunciada em 2007. No entanto, um homem chamado Thomas Ross, da Flórida, alegou que à época, 15 anos atrás, já havia tido a mesma ideia.
Alegando que seu chamado “aparelho eletrônico de leitura” foi copiado, ele agora processa a empresa e pede 10 bilhões de dólares de compensação, além de um royalty de até 1,5%. Para comprovar suas alegações, ele apresentou três desenhos técnicos feito à mão do suposto dispositivo, projetado entre maio e setembro de 1992.
O processo em questão foi apresentado a semana passada por ele, que afirmou ter feito um pedido de patente de utilidade, para proteger sua invenção, ainda em novembro de 1992. No entanto, o pedido foi declarado como abandonado em abril de 1995, pelo U.S. Patent and Trademark Office, depois que ele deixou de pagar as taxas de inscrição exigidas.
Ele agora pede a Apple um valor de 10 bilhões de dólares e royalties (compensação por lucro) de até 1,5% sobre as vendas mundiais dos produtos. Na ação judicial é afirmado que ele “foi o primeiro a desenhar e agregar o dispositivo”, quase 15 anos antes do primeiro iPhone. Seu aparelho permitiria ao usuário ler livros, artigos, notícias, bem como acessar fotos, assistir apresentações de vídeo e filmes, a partir de uma tela touch screen. Além disso, poderia incluir funções de comunicação como um telefone e modem, com capacidade de entrada e saída (input/output), de modo a permitir que o usuário escrevesse notas e acessá-las usando mídia de armazenamento interno e externo.
Entretanto, embora o iPhone não tenha sido divulgado até 2007, o PDA Apple Newton começou a ser desenvolvido em 1987, sendo lançado em 1993. Esse aparelho foi o primeiro a ser chamado de “assistente pessoal digital”, e o primeiro dispositivo com característica de reconhecimento de escrita. Logo, desde que começou a ser produzido, ele de fato antecedeu o invento de Ross. De acordo com o Daily Mail, um porta-voz da empresa se recusou a comentar o processo.
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