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Depois de Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, governo de Minas Gerais decreta calamidade financeira

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O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e o secretário de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho, falaram na terça-feira (6) sobre o decreto de calamidade financeira publicado na segunda-feira (5).

Segundo o governador de Minas Gerais, o decreto de calamidade foi necessário para dar ao estado mais flexibilidade nos pagamentos realizados, como o 13º salário dos servidores, e evitar o colapso de serviços vitais, como saúde, segurança e educação.

De acordo com o governador, uma vez que o decreto seja aprovado na Assembleia Legislativa será possível “manejar os pequenos recursos que temos e dividi-los entre pagamento de 13º, salário do corrente do mês e os custeios indispensáveis para os serviços públicos”. O secretário da Fazenda disse que, em 2015, Minas fechou o ano com déficit de cerca de R$ 9 bilhões, sendo que a dívida já vinha se acumulando desde 2013. Já em 2016, o estado deve fechar o ano fiscal com déficit de cerca de R$ 5 bilhões. O déficit total chega a cerca de R$ 14 bilhões.

Bicalho explica que a dívida se acumulou por conta da crise nacional, já que houve diminuição do PIB e na arrecadação estadual. “Vamos discutir com a União o que é possível eles fazerem para nos ajudar.” De acordo com o secretário, além de flexibilizar a ordem dos pagamentos e ter a possibilidade de adiar outros, o decreto vai “conscientizar o estado inteiro dessa situação, dar prioridade, principalmente, aos serviços básicos e ter uma melhor visão da União em relação a nossa situação para que a gente possa trazer recursos de fora de Minas Gerais para Minas”.


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