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Léa Campos: Até Quando?

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Antigamente éramos conhecidos pela excelência do café brasileiro, depois pela soja, pelo cacau, pelo guaraná, pelas praias, pelo carnaval, pelo futebol mais bonito do mundo, pelas lindas mulheres sem silicones.

Hoje, ao que parece, tudo isso desapareceu do nosso país, dando lugar à corrupção.

Todos corrompem e se deixam corromper, uma vergonha mundial.

Perdemos a hegemonia agrícola, e o futebol deixou de ser bonito para ser agressivo e corromper os que se permitem.

Um era o presidente da entidade máxima, que embora morto, deixou uma desonra muito grande para os que amam o esporte rei: o povo.

Um ex-presidente da mesma entidade, preso nos Estados Unidos por corrupção e mau uso do dinheiro, e o que o substituiu não pôde deixar o país porque pode ser preso também.

Para completar até os que deveriam fazer do futebol o espetáculo que todos esperamos, resolveram usar a fama para sonegar o Fisco.

É o caso do Neymar, que responde processo não somente no Brasil como também na Espanha.

Recentemente foi autuado e considerado culpado, por unanimidade, pela delegacia da Receita Federal do Rio de Janeiro, por sonegação fiscal em 2015.

A multa chega a quase 200 mil reais com os juros, obrigando o bloqueio de bens do “joia” brasileiro, cujos defensores não conseguiram reverter o congelamento na Justiça Federal.

O CARF, apesar de ser um órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, é independente do Fisco e é a última instância administrativa para tentar evitar a multa.

É uma decisão colegiada, que conta com oito conselheiros, sendo quatro de indicação da Fazenda e os demais, representantes do contribuinte indicados por confederações econômicas nacionais como a Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

Em caso de empate, o equilíbrio desaparece, pois, o voto de desempate é sempre do presidente da turma julgadora, normalmente um membro indicado pelo Fisco.

O defensor de Neymar, Marcos Neder, disse que ” o CARF, normalmente decide em favor da Fazenda”, como aconteceu nos últimos anos.

Como vê a esperteza é sempre descoberta, e quem faz deve pagar, independentemente de ser famoso ou não.  Somente assim conseguiremos apagar um pouco essa fama de que nosso país é o paraíso da corrupção.


Social Press . 26/01/2017

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