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Definido: Finalíssima do Campeonato Mineiro terá as duas torcidas no Independência

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Fim da “polêmica dos 10%”. Foi definido em reunião na manhã desta terça-feira, na sede da Federação Mineira de Futebol, entre Atlético-MG, Cruzeiro, representantes da FMF e polícia que o segundo jogo da finalíssima do Campeonato Mineiro, entre os dois rivais, será mesmo no Independência e com torcida de Galo e Raposa.

Serão colocados à venda 22.529 ingressos, sendo 1.871 para a torcida do Cruzeiro (8%) – o total é menor que os 10% estipulados no regulamento para os visitantes devido às cadeiras que ficam indisponíveis por questões de segurança, a pedido da Polícia Militar, assim como ocorreu no primeiro jogo, no Mineirão.

A presença do torcedor cruzeirense no Horto foi ameaçada na última semana, quando a Polícia Militar emitiu um laudo proibindo a presença de duas torcidas no Independência. O motivo era segurança, já que o entorno do estádio tem ruas menores – se comparado ao Mineirão – e no meio do bairro residencial, o que é um complicador para a divisão dos torcedores.

PM recuou

Como no primeiro jogo, no Mineirão, a torcida atleticana compareceu, a diretoria do Cruzeiro não ficou nada satisfeita com a decisão – por julgar injusta – e foi ao Ministério Público, garantir a presença do torcedor celeste no segundo jogo. Logo em seguida, a PM recuou e aceitou a possibilidade de garantir a segurança no Independência, mesmo com a presença das duas torcidas rivais.

A reunião desta terça, portanto, foi só para bater o martelo. Tudo certo. Agora, a decisão e disputa serão apenas dentro de campo. Domingo, às 16h (de Brasília), a bola rola no Independência. Atlético-MG e Cruzeiro, os maiores clubes do Estado, decidem quem fica com a taça do Campeonato Mineiro 2017. A vantagem do empate é do Galo, que fez melhor campanha na primeira fase e segurou o empate no Mineirão, no primeiro jogo, por 0 a 0.

Pelo lado atleticano, compareceram à reunião os diretores Lucas Couto (de administração e controle) e João Avelar (de patrimônio), além dos advogados Lucas Ottoni e Marcelo Machado. A cúpula celeste foi formada pelo diretor jurídico Fabiano de Oliveira, pelo vice-presidente de futebol Bruno Vicintin, pelo supervisor de futebol Pedro Moreira e por Benecy Queiroz, supervisor administrativo. Além dos clubes e dos representantes da FMF, a Polícia Militar, Civil e a Guarda Municipal estiveram na reunião. Helber Gurgel, da LuArenas, empresa que administra o Independência, também compareceu. Adriano Aro presidiu a reunião.

O que os clubes acharam?

– O Cruzeiro agradece muito tanto à Polícia Militar do Estado de Minas Gerais quanto ao Ministério Público que intercederam para liberar o direito do nosso torcedor de assistir à final. Vamos trabalhar pra ter um grande espetáculo. Esfriar os ânimos da torcida pra todos irem em paz e voltarem em paz – destacou Bruno Vicintin.

– A opinião do Atlético foi sempre respeitar a decisão da Polícia Militar. Mas é importante para o espetáculo a presença dos torcedores do Cruzeiro. Só vai valorizar esta final – comentou João Avelar, diretor do Atlético-MG, que informou que o clube pediu logística especial da polícia para evitar problemas relacionados à segurança, dentro e fora do estádio.


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