By 
Desde o anúncio da criação do vídeo como quinto árbitro, eu disse que tal adoção serviria apenas para parar o jogo, diminuir as emoções e confundir a todos, em especial os árbitros.
Em meu tempo éramos apenas o árbitro central e os dois auxiliares, e não havia tanto problema.
Agora são quatro árbitros em campo e um invisível monitorando o jogo pela TV.
É muita frescura para 90 minutos.
Em outros esportes funciona porque as regras são outras, algumas permitem que jogadores saiam para descansar e depois retornarem ao jogo.
Jogador substituído pode retornar a campo, isso não acontece no futebol.
O futebol é dinâmico exatamente por isso, por não haver interrupções contínuas.
Continue achando que a criação do jogo monitorado por TV é um erro.
Recentemente vimos o que ocorreu na Copa das Confederações, no encontro entre México e Nova Zelândia.
O jogador Boxall travou um ataque do México sendo agarrado pelo jogador Diego Reyes.
O árbitro marcou a falta do mexicano, mas Boxall no lance seguinte fez uma entrada dura em Herrera.
Indignado foi pedir explicações ao jogador neozelandês, dando início a uma confusão entre os jogadores das duas equipes.
O árbitro (gambiano) Bakary Gassama, diante dos incidentes resolveu recorrer ao vídeo árbitro e ao monitor para analisar o lance, mas tal tecnologia acabou por confundir ainda mais o juiz.
Depois de vários minutos de paralisação e depois de muita análise decidiu mostrar apenas um cartão amarelo para Herrera, mas em seguida voltou a parar o jogo.
Consultou novamente o “brinquedinho” do vídeo, e o juiz acabou admoestando Boxall e Diego Reyes com cartão amarelo.
Vale recalcar que houve agressões de ambos lados e o juiz não conseguiu ver ou ignorou a briga no monitor.
Minha análise é que esse árbitro não pode continuar apitando jogos da FIFA, pois nem com repetição dos lances no monitor do quinto árbitro ele consegue colocar em prática as regras do futebol
Jogador que agride tem que ser expulso do jogo com ou sem vídeo.
Comments