Tivemos muitos árbitros polêmicos no Brasil, alguns por assumirem suas posições sexuais, outros por beneficiar alguma equipe, outros por inventarem a regra 18 do futebol, quando o mesmo possui 17.
José Roberto Writght foi considerado o melhor árbitro da Copa do Mundo de 1990 sendo eleito naquele ano o melhor do mundo.
Em 2010 a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS) o apontou como o melhor do Brasil e o 23º do mundo, de todos os tempos.
Foi um árbitro abençoado: apitou duas finais da Libertadores e 8 finais do Campeonato Brasileiro. Entretanto sua carreira não teve somente flores, os espinhos também se fizeram presentes.
Em 1981, quando o Atlético, MG se sagrou campeão brasileiro, no jogo entre Atlético e Flamengo, que definiria a vaga nas semifinais da Taça Libertadores da América, jogando no Serra Dourada, GO, ainda no primeiro tempo o árbitro Wright expulsou 5 jogadores do galo, sendo a partida encerrada por falta do número mínimo de jogadores o que eliminou o time mineiro da competição.
No ano seguinte, voltou a ser protagonista de um extravagante feito.
O jogo era a final da Taça Guanabara entre Flamengo e Vasco, o árbitro, em acerto com a Rede Globo, usou um gravador sob a camisa, com a ideia de mostrar na TV como atletas e árbitros se portam dentro do campo.
Dita atitude levou os jogadores de ambas equipes a denunciar o árbitro na Justiça Desportiva, por invasão de privacidade, o que lhe valeu uma suspensão de 40 dias pelo modernismo.
Em 1985 José Roberto Wright apitou o final do Campeonato Carioca entre Bangu e Fluminense que terminou em tremenda confusão por uma penalidade máxima omitida pelo juiz, dando assim o título ao time Fluminense.
Em consequência, o bicheiro Castor de Andrade torcedor acérrimo do Bangu, mandou seus seguranças invadirem o gramado para agredir o árbitro “trapalhão”.
Para defender-se ele alegou que estava longe e de costas para o lance, pois já iria terminar o jogo.
O erro dele foi estar de costas para o lance com o jogo ainda em andamento o que em nenhuma hipótese tem justificativa.
Atualmente é colunista do jornal Lance e deixou a Globo, onde era comentarista em 2012 para ser ouvidor da entidade e responsável por receber reclamações na CBF. Creio que hoje com tanta tecnologia no futebol ele seria ainda mais “trapalhão”, do que o foi naquela época.
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