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Empresa em New York lança primeira “água orgânica” certificada

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Antes desse acontecimento, água não poderia ser certificada como “orgânica”, simplesmente por que não é derivada de algo vivo. Uma empresa, porém, encontrou uma brecha nessa lei.

A água gaseificada da Asarasi é retirada de Acer palmatum, o que faz dela, teoricamente, orgânica. A garrafa com cerca de 350 ml custa o equivalente a mais ou menos R$ 7,00. Um quarto dos americanos gostaria que sua água fosse “orgânica”, mesmo isso sendo impossível. A empresa em questão viu a oportunidade de mercado e se aproveitou dela.

Como qualquer item orgânico precisa, por definição, derivar de algo vivo, o USDA nunca tinha dado o status a uma marca de água. Asarasi decidiu retirar H2O de árvores, e isso quer dizer que conseguiu “driblar” a legislação para conseguir o certificado.

No site da marca, é possível encontrar a explicação de que, após a produção do xarope, apenas água “filtrada por árvore” resta – os anteriormente referidos 97% de material desperdiçado. “De fonte vegetal, nossa água é, diferentemente das outras, livre de qualquer impureza. É a fonte mais pura de água no mundo!”, alega o site.

Um produto orgânico não pode conter qualquer nível de manipulação genética, utilizar apenas algumas substâncias autorizadas e ser checado pelo órgão americano que certifica essas condições. A regra: para ser “orgânico”, o item precisa ser proveniente de uma fonte viva – o que a água, geralmente, não é.

A empresa Asarasi Sparkling Tree Water, fica em Katonah, New York e é agora uma exceção e está sendo vendida pelo equivalente a R$ 24,00 por 4 garrafas ou R$ 7,00 a unidade.

O fundador, Adam Lazar, teve a ideia quando presenciou a feitura do xarope de ácer (maple syrup), que requer a retirada de água do líquido extraído da árvore. Esse volume de água não seria utilizado depois. Após alguma pesquisa, ele entendeu que, por ano, 1.892.705.890 de litros de água seriam perdidos no processo de produção.

Então, além de orgânica, essa água parece ser ecologicamente correta. A empresa diz que o lucro de um produtor pode subir até 25% com a adoção do aproveitamento da água.


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