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Erros e acertos: Vicintin abre o jogo sobre política, DM, diretoria e futuro no Cruzeiro

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Já são quase dois anos em um dos cargos mais importantes do Cruzeiro: a vice-presidência de futebol. Torcedor fanático do clube, Bruno Vicintin ocupa um lugar tanto privilegiado quanto conturbado para a tomada de decisões. Como lidar com a emoção e a razão? Em setembro de 2015, tudo mudou na vida de Vicintin. De lá para cá, vários críticas e elogios. Decisões erradas e acertadas. Ele recebeu o GloboEsporte.com, em uma de suas empresas em Belo Horizonte, e abriu o jogo sobre várias questões que pairam na cabeça dos cruzeirenses.

A carreira de Vicintin no Cruzeiro começou em 2009, quando foi convidado a compor o Conselho Deliberativo do clube. Em 2012, virou assistente da vice-presidência das categorias de base do Cruzeiro. Em 2013, passou ao cargo de superintendente das divisões de base. Mas foi em 2015, que ele deu o primeiro passo ao futebol profissional, com a vice-presidência. Em dezembro, porém, com o fim do mandato do presidente Gilvan de Pinho Tavares, essa caminhada pode chegar ao fim. A pergunta que não quer calar é: Vicintin fica ou não, no clube, na próxima temporada?

– Até agora são duas chapas (chapa “União – Pelo Cruzeiro, Tudo”, representada por Wagner Antônio Pires de Sá, e chapa “Tríplice Coroa”, representada por Sérgio Santos Rodrigues) apesar de ainda não terem sido registradas. Com um dos lados da chapa eu não continuaria de jeito nenhum, porque tivemos problemas que são quase públicos, que eu prefiro nem comentar as razões, mas que, no fundo, todo mundo sabe. Na outra chapa, eles já me convidaram para ficar, mas o que eu falei é que, primeiro, eu preciso saber quais são as diretrizes para os próximos anos para saber… primeiro, tem que ser uma decisão da futura diretoria, se quer que eu continue ou não. Depois que tiverem essa decisão, aí é uma decisão minha se eu quero ou não continuar.

A ideia de Bruno Vicintin era se candidatar à presidência do Cruzeiro já neste ano. No entanto, o estatuto do clube o impede de pleitear o cargo, por não ter o tempo mínimo de Conselho necessário (integra o conselho há quase nove anos). Apesar da impossibilidade, Vicintin não se mostra chateado e/ou frustrado.

Em dois anos de Cruzeiro, muita coisa aconteceu: luta contra o rebaixamento, em algum momento do Brasileiro, em dois anos (2015 e 2016), quatro mudanças de treinadores (Mano Menezes, Deivid, Paulo Bento e Mano, novamente), contratações frustradas, como os gringos Pisano, Gino e Sanchez Miño, e outras acertadas, como Thiago Neves e Ábila. Ao GloboEsporte.com, Vicintin passou a limpo os dois anos que esteve à frente do Cruzeiro: críticas da torcida ao departamento médico do clube, momento financeiro, jogadores da base, objetivos e frustrações foram assuntos.


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