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Sismo no México provocou mais de 220 mortos

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Mais de 220 pessoas, incluindo pelo menos 21 crianças, morreram na sequência de um sismo de magnitude 7,1, que na terça-feira abalou o centro do México, 32 anos depois de outro terramoto ter causado milhares de vítimas.

“Cerca de 117 pessoas perderam a vida na cidade do México, 39 em Puebla, 55 em Morelos, 12 no Estado do México e uma em Guerrero”, disse à estação Televisa o secretário de Estado do Interior, Miguel Ángel Osorio.

Entre as vítimas há 21 crianças de uma escola no México que ruiu, mantendo-se as buscas para encontrar cerca de 30 desaparecidos.
“Temos um balanço de 25 mortos: 21 crianças e quatro adultos” na escola primária Enrique Rebsamen, disse à estação de televisão Televisa, Javier Trevino, subsecretário da Educação.

O epicentro do sismo, que ocorreu na terça-feira às 13h14, foi registado na fronteira do Estado de Puebla e Morelos (centro), a 51 quilômetros de profundidade, segundo o centro geológico norte-americano USGS.

O sismo de terça-feira foi registado depois de na semana passada (07 de setembro), um terremoto de magnitude 8,2 — o mais forte desde 1932 –, ter causado 98 mortos no sul do país: 78 em Oaxaca, 16 em Chiapas e quatro em Tabasco.

O abalo, que causou numerosas cenas de pânico, coincidiu com o 32.º aniversário do forte sismo que provocou milhares de mortos em 1985 e foi registado apenas duas horas depois de um simulacro de um terramoto em todo o país.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram a violência do terremoto, a queda de edifícios e mesmo uma forte explosão num imóvel.

O sismo, de 7,1 na escala de Richter, colapsou dezenas de edifícios na cidade, provocando fugas de gás nas ruas e um forte odor a gás que afetou os cidadãos que se apressaram a ajudar as equipes de resgate, com cordas, roupas e água.

As pessoas juntaram-se perto dos edifícios desmoronados, cobrindo os rostos com as mãos devido ao cheiro de gás, enquanto procuravam informações sobre os seus familiares presos nos escombros e eram avisadas pelas autoridades para não fumarem por causa das fugas de gás.

As autoridades cortaram as ruas e helicópteros ajudavam a coordenar o trabalho das autoridades mexicanas que se encaminhavam para os locais destruídos pelo sismo.

Os soldados e fuzileiros integram os trabalhos apoiados também por cidadãos voluntários, juntamente com os serviços de emergência.
Dada a dimensão da catástrofe, o governo mexicano ordenou aos hospitais públicos e privados para receberem os feridos e serviços de transporte públicos grátis.

O sismo causou numerosos cortes no serviço elétrico, afetando 3,8 milhões de pessoas, e fugas de gás, interrompendo também o serviço de telecomunicações.

As atividades escolares foram suspensas até novo aviso na Cidade do México e nos estados do México, Guerrero Hidalgo, Morelos, Puebla, Veracruz e Tlaxcala.


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