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Fla tem dificuldades para finalizar e ”perde o caminho do gol” contra a Ponte

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Após bola esticada por Renê na esquerda, Paquetá chutou em cima do goleiro Aranha. Esse lance, aos 22 do primeiro tempo, marcou a única finalização do Flamengo na direção do gol na derrota por 1 a 0 diante da Ponte Preta. Durante os 90 minutos, a equipe de Reinaldo Rueda pecou sobretudo por não conseguir transformar sua posse de bola (64%) em oportunidades tão claras e perigosas.

Primeiro arruma a defesa… e depois?

Assim que chegou ao Flamengo, Rueda priorizou ajustes em sua defesa. Se preocupou em deixar a equipe mais equilibrada atrás e obteve resultados para a meta: seis gols sofridos em 13 jogos. Em contrapartida, o ataque é que precisa de equilíbrio agora.

Em sua intervenção defensiva, o técnico pediu aos laterais uma postura mais defensiva, cobrindo melhor os espaços atrás. Por outro lado, o Flamengo agora ataca com menos homens no setor, sem laterais apoiando com frequência. Restou, sem sucesso, cruzamentos e lançamentos longos, fáceis para o corte dos defensores.

– Creio que é uma coisa que só se encontra nos momentos em que conseguirmos os resultados, conseguirmos fluidez. Não somente na questão das finalizações, mas de a criação das jogadas serem um pouco mais claras também. Penso que isso só se soluciona com futebol e gols – analisou Rueda.
Outros números:

Finalizações Bloqueadas

Lucas Paquetá: 2
Éverton Ribeiro: 1

Finalizações para Fora

Renê: 1
Réver: 1
Márcio Araújo: 1
Willian Arão: 2
Lucas Paquetá: 1
Vinicius Junior: 1

Média de gols diminuiu

O Flamengo tem 111 gols marcados em 2017. A média, no entanto, caiu. Em 13 partidas, marcou apenas 14 vezes (1,07 por partida). A média anterior ao colombiano era de 1,87 por partida.

Queda de rendimento e desfalques

Os problemas para se acertar ofensivamente também esbarraram em outros fatores. Em queda de rendimento notável, Diego teve outra atuação apagada e sem criatividade. Já Everton Ribeiro prendia muito a bola, demorando para dar passes rumo ao ataque.

Na derrota diante da Ponte Preta, o Flamengo ainda teve desfalques importantes em seu setor ofensivo. Sem Guerrero (com a seleção peruana), ficou mais difícil segurar a bola no ataque e tirar proveito das bolas longas lançadas. Paquetá, por mais que se esforce, não tem as mesmas características. Além disso, Rueda não contou com Everton (não viajou por conta de desgaste) e Berrío (suspenso).


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