Sem dúvida, New York tem o dom de surpreender sempre. Por maior que seja a dor, sempre encontram uma forma de seguir em frente como se nada houvesse acontecido.
Com apenas cinco dias do atentado terrorista que emocionou o mundo, os nova-iorquinos seguiram os planos prévios e a Maratona mais famosa e cobiçada foi realizada sem tropeços e sem sustos,
A polícia deu conta do recado, protegendo mais de dois milhões de espectadores e mais de cinquenta mil corredores fazendo com que a ordem fosse mantida sem surpresas.
Para diminuir um pouco a dor dos nacionais, Shalana Franagan cruzou a fita com o tempo de 2h26min53s., dando ao país um título que foi ganho pela última vez em 1977, pela corredora Miki Gorman que foi bicampeã da competição.
Acompanharam Shalane no pódio a segunda colocada, Mary Keitany (queniana), que tentava a quarta vitória consecutiva e a etíope, naturalizada americana, Mamitu Daska.
Shalane, foi prata nos 10.000 metros nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, e sua melhor performance na Maratona de New York havia sido o segundo lugar em 2010.
A brasileira Adriana Aparecida da Silva, ficou em 10º lugar com a marca de 2h37min22s.
No lado masculino o Quênia mais uma vez se fez vitorioso com a dobradinha de Geoffrey Kamworor que levou a melhor sobre Wilson Kipsang quando cruzou a linha com a diferença de tão somente 3 segundos, enquanto o etíope Lelisa Desisa ficou com o terceiro lugar no pódio mais famoso de maratonas a nível mundial.
Assim é New York, sempre imponente e ao mesmo tempo irreverente com os que a desafiam, a dor passa embora nunca se esqueça o ato.
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