O Itamaraty decidiu criar uma cartilha e comissões internas para tentar evitar casos de assédio moral e sexual em embaixadas, consulados e outros órgãos. O ministério vai investir no tema após mais um caso de denúncia envolvendo diplomatas.
Segundo destaca a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o embaixador João Carlos Souza-Gomes, que atuava como chefe da delegação do Brasil junto à FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em Roma, está sendo investigado. Na sexta-feira (10), ele foi afastado temporariamente do cargo. O diplomata não quis se manifestar sobre o assunto.
A comissão criada pelo Itamaraty será de prevenção e enfrentamento do assédio moral e sexual e de discriminação. A publicação explica que a comissão será composta por representantes da administração e de entidades de classe dos diplomatas e servidores. Membros dos comitês de raça e gênero e de deficiência do ministério também farão parte do grupo.
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