É de um brasileiro a responsabilidade de descobrir quais elementos foram usados na suposta arma química lançada pelo governo de Bashar al-Assad contra a cidade de Douma, na Síria, no último dia 7. Diretor de inspeções da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), o cientista Marcelo Kós lidera o esquadrão que está na capital síria desde o sábado (14), de onde aguardam para seguir para a região de Ghouta Oriental, onde houve o ataque.
“A equipe da FFM (Missão para encontrar provas) chegou a Damasco, na Síria, para começar os trabalhos”, informou a organização no Twitter. Apontado como causa da morte de dezenas de pessoas e do envenenamento de centenas, o atentado químico é usado como justificativa para o lançamento de mais de 100 mísseis pelos Estados Unidos, França e Inglaterra contra o território sírio na sexta-feira (13).
A operação maciça teve como alvo três instalações, duas a oeste de Homs e uma na área de Damasco, que estariam relacionadas a um suposto programa de armas químicas sírias. Damasco nega qualquer atentado biológico em Douma. A Rússia também chamou de “montagem” o alegado uso de agentes tóxicos e insiste na investigação da Opaq.
Comments