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Sem um “9”, Grêmio tenta garantir 2ª melhor campanha da Libertadores

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Três meses depois, o Grêmio irá viver um cenário semelhante ao primeiro jogo da Libertadores, contra o Defensor, no Uruguai. Depois de buscar dois centroavantes no mercado e renovar com Jael, parecia impossível não contar com pelo menos um à disposição seja qual fosse o contexto em 2018. No entanto, Renato não terá nenhum camisa 9 e terá de improvisar no setor ofensivo nesta quarta-feira, às 19h15, na Arena, mesma situação vivida em fevereiro. Em caso de vitória, o Tricolor se garante em primeiro do Grupo 1 e ainda terá a segunda melhor campanha entre os classificados às oitavas de final.

No jogo pela primeira rodada da fase de grupos, porém, Jael estava no banco de reservas e entrou no decorrer da partida. No caso desta quarta, o Cruel não estará à disposição por um desconforto muscular na coxa direita. Para a Libertadores, o camisa 9 era a principal opção, já que André não foi contratado a tempo de ser inscrito – será a partir das oitavas.

O cenário parecia administrável, já que Hernane voltou a treinar na semana passada, recuperado de um problema na região abdominal. Só que a comissão técnica entendeu que o Brocador não tem ainda o ritmo necessário, por estar sem atuar desde 28 de março. Ficou à disposição nas finais do Gauchão, dias 1º e 8 de abril, mas permaneceu no banco. Irá inclusive atuar em um jogo-treino do time de transição com o Caxias justamente para estar mais próximo de retornar a ser relacionado.

– Acho que o Grêmio sempre vai sentir falta de grande jogador, independentemente do Jael, Hernane, figura do camisa 9. Em alguns jogos no ano passado, estivemos sem o 9 e fomos bem. Temos um estilo de jogo de mais de dois anos. Claro que qualquer jogador que não está faz falta. Torcemos para que Jael e Hernane estejam em plenas condições para o Renato decidir qual centroavante vai ali na frente – comenta Léo Moura, em entrevista nesta

A provável escolha recai sobre o jovem Thonny Anderson, meia de origem. Outro a já ter sido utilizado no setor foi Cícero, também outra opção para Renato. Naquela partida contra o Defensor, no Uruguai, foi justamente o experiente meio-campista o titular.

– Para mim não muda muito (sem centroavante), já joguei das duas formas, a equipe foi bem das duas formas, o que o Renato decidir, a gente vai estar bem treinado e orientado, fazer nosso jogo e não fugir da nossa característica. Estamos bem preparados independentemente de quem for jogar – avaliou Luan, outro integrante do ataque.

A escassez vale também como analogia para os 90 minutos. O Grêmio está entre os melhores ataques da Libertadores, com 12 gols, atrás apenas de Palmeiras, com 14, e Cruzeiro, com 15. Na última partida da competição, contra o Monagas, na semana passada, balançou as redes e venceu por 2 a 1. No entanto, no Brasileirão, vem de dois 0 a 0 e discussão sobre a criação de jogadas ofensivas.

Além dos centroavantes, Renato também não contará com Bruno Cortez, preservado por conta da sequência de jogos. Soma-se aos lesionados Arthur, Everton, Alisson e Michel, em tratamento para curar lesões musculares. Com 11 pontos, o Grêmio é o líder do Grupo 1, mas pode ser ultrapassado pelo Cerro Porteño, que enfrenta o Monagas em casa.


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