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México, Canadá e EUA vencem Marrocos e sediarão Copa do Mundo de 2026

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A candidatura conjunta da América do Norte, com Estados Unidos, Canadá e México, ganhou a disputa contra o Marrocos, em votação realizada nesta quarta-feira durante Congresso da Fifa em Moscou, e os três países sediarão a Copa do Mundo de 2026, a primeira com 48 seleções. A proposta dos três países da América do Norte recebeu 134 votos, de um total de 203, contra 65 de Marrocos, que participava da disputa pela quinta vez consecutiva. Gana não participou da votação e três territórios associados aos EUA – Porto Rico, Guam e Ilhas Virgens – também não puderam exercer o direito de voto.

Após a votação por sistema eletrônico, a Fifa tornou pública a opção feita por cada federação no Congresso. O Brasil, apesar de ter feito um acordo com a Conmebol para apoiar os três integrantes da Concacaf, votou na candidatura marroquina. As federações de Espanha, Eslovênia e Cuba foram as três únicas que se abstiveram na votação. Os espanhóis sequer mandaram representante para o Congresso da Fifa por causa da demissão do técnico da seleção do país, Julen Lopetegui, mais cedo. O presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, disse que o incidente o impediu de participar do Congresso da Fifa e de escolher a sede do Mundial de 2016.

Na votação, o Irã votou para que nenhum dos dois países fosse o organizador da competição. Marrocos teve o apoio de vários integrantes da Uefa, que, diferentemente da Conmebol, não fechou apoio a nenhuma das candidaturas. Além do Brasil, a China e o Catar, sede do Mundial em 2020, preferiram Marrocos. Já Rússia, Alemanha, Portugal, Inglaterra, Colômbia, Argentina, Uruguai e Paraguai votaram em EUA, Canadá e México. O presidente dos EUA, Donald Trump, que fez ativamente campanha para a candidatura do país e chegou fazer ameaça caso aliados americanos votassem no Marrocos, comemorou o resultado no Twitter.

“Os EUA, junto com México e Canadá, acabam de conseguir a Copa do Mundo. Parabéns – uma grande quantidade de trabalho duro”, disse. “O futebol é o grande vencedor hoje. Agradecemos o privilégio de organizar o Mundial de 2026”, disse o presidente da US Soccer, a federação americana da modalidade, Carlos Cordeiro. A poderosa candidatura conjunta confirmou o que já tinha antecipado o grupo de avaliação da Fifa que analisou a viabilidade das duas propostas e deu nota 4 para EUA, Canadá e México contra 2,7 para o projeto marroquino, derrotado mais uma vez.

A América do Norte oferecia instalações já prontas, mais recursos e uma projeção de lucro quase duas vezes maior do que a dos marroquinos – US$ 14,3 bilhões contra US$ 7,2 bilhões. Marrocos, que usou o forte apoio do governo local e da população para tentar angariar votos, não conseguiu sequer convencer a grande maioria das federações europeias, cujos torcedores seriam favorecidos devido à proximidade do país. A magnitude do torneio, com 48 seleções, também pesou na hora da votação, que pela primeira vez contou com a participação de todo o Congresso da Fifa e não apenas dos membros do Comitê Executivo. Durante o evento, os representantes dos países também aprovaram o orçamento de US$ 6,5 bilhões da entidade máxima do futebol para o ciclo 2019-2022, que terminará com a Copa do Mundo no Catar. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também esteve no Expocentre de Moscou, local do encontro, para dar as boas-vindas do país ao mundo do futebol.


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Social Press . 14/06/2018

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