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Sexo oral: Péssima notícia aos homens

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De acordo com publicação da Annals of Oncology, revista científica especializada em saúde oncológica, pessoas que praticam sexo oral podem ter sérias complicações por infecção viral.

O estudo publicado analisou os riscos de desenvolvimento de câncer de garganta devido ao HPV, frequentemente transmitido pelo contato da boca com as partes íntimas. As conclusões são de que os praticantes com muitos parceiros têm maiores chances de desenvolver câncer de garganta. Se for fumante, o risco é ainda mais alarmante. Apesar disso, o número de pessoas diagnosticadas com câncer orofaríngeo é considerado baixo pelos especialistas, cerca de 0,7% em homens. Mas as projeções indicam que até 2020 o câncer de garganta será mais comum do que o câncer de colo do útero. E a ciência já sabe que o principal causador de câncer do colo do útero é a infecção por HPV.

O estudo pesquisou 13.089 homens entre 20 e 69 anos que fizeram exame de HPV. Os cientistas calcularam os riscos através dos casos de mortes registrados pela doença. Homens com apenas 5 parceiras orais já são mais suscetíveis, cerca de 7,4% mais chances de desenvolver este tipo de câncer. Os com 2 ou 4 parceiras, tinham 4% e homens com apenas 1 parceira ou nenhuma, tinham chance de 1,5% em desenvolver a doença. Mas para todos eles, os que fumavam tinham as chances aumentadas para 15%. Fazer testes de HPV não é algo confiável para prevenção. Por quê? Um estudo mostrou que 50% dos homens têm algum tipo de HPV isso em todo o mundo. Trata-se de uma infecção praticamente generalizada na população.

Dentre os HPVs de mais alto risco de desenvolver câncer estão os números 18 e 16. Eles são encontrados em cerca de 70% dos cânceres de colo do útero. O HPV 6, bem como o 11, são encontrados em 90% dos condilomas e papilomas (verrugas) no útero e garganta, mas eles são considerados não provocadores de câncer, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva – INCA.

A melhor forma de prevenção, já que se trata de uma infecção muito difundida, é vacinar meninas na fase final da puberdade antes de iniciarem atividades sexuais. Atualmente, alguns infectologistas recomendam que os meninos também sejam vacinados, bem como adultos de diversas idades. Cabe ao médico avaliar o possível benefício da vacinação após a puberdade ou na fase adulta. A vacina não impede a infecção pelo HPV mesmo se tomada precocemente, mas consegue impedir que o vírus transforme a infecção em câncer, o que pode salvar vidas. Em caso de dúvidas sobre a vacinação, procure os postos de saúde ou seu médico de confiança.


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