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Pode ser inusitado, mas impossível não é, afinal o árbitro independentemente de sua preparação física, está sujeito a lesões, assim como os jogadores. Foi o que ocorreu com o árbitro do primeiro clássico entre Cruzeiro e Atlético neste ano que inicia.
Wanderson Alves sofreu uma lesão na coxa e apesar do atendimento feito pelo departamento médico do Cruzeiro em campo, não foi possível recuperá-lo, e como ocorre com jogadores lesionados, teve que ser substituído.
Depois de uma paralisação de três minutos no segundo tempo, Wanderson teve que ser substituído, já que não tinha a mínima condição de continuar apitando, apesar do empenho do médico do Cruzeiro. O substituto foi o quarto árbitro, Ronei Candido, que mostrou total desrespeito pela profissão, já que usava tênis no lugar das chuteiras, além de desrespeitar a orientação sobre os uniformes, mostrou falta de preparo para ser um árbitro.
Como sabemos, o quarto árbitro é o eventual substituto de um dos três árbitros do jogo, pelo que deveria estar usando o uniforme adequado. Isto talvez seja o resultado de tanta benevolência da FIFA, que permite aos jogadores adulterarem o uniforme com chuteiras coloridas, daqui a pouco os árbitros, que já usam camisas coloridas, entrarão em campo com roupas mais casuais. Não gosto de modernismo dentro do futebol, goleiros com camisas de mangas curtas e árbitros com camisas rosadas ou de outra cor, a meu ver perdem respeito. Apesar de tudo, o primeiro clássico terminou em 1×1, ninguém foi melhor que ninguém, joguinho de compadres.
Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.
Léa Campos
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