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Léa Campos: Desculpem-me

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Pedir desculpas sem cometer faltas é de nobres.

Me desculpo apenas por falar sobre minha pessoa.

Tenho coragem de dizer que tenho muito orgulho de mim mesma, sempre fiz e farei o que gosto, não tento agradar a ninguém, quem me quer deve me aceitar como sou.

Não me moldo para ser querida.

Aqui relato o motivo de estar tão orgulhosa de mim.

A NIKE homenageou as pioneiras do futebol feminino, e como não poderia deixar de ser, fui um dos principais destaques, sem falsa modéstia.

A Avenida Paulista, a mais importante via paulista, foi palco de dita homenagem, numa exposição que ficou de 05 a 11 de março.

Minha foto e uma pequena descrição de minha trajetória, estava num dos lugares mais visíveis, próximo ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), próximo à rua mais badalada dos paulistas, Rua Augusta, na Av. Paulista entre Haddock Lobo e Frei Caneca.

Em 2015 fui homenageada ao inaugurar o museu do futebol feminino, um espaço criado dentro do museu do futebol masculino.

Hoje minha crônica tem como objetivo agradecer ao Museu do Futebol e à NIKE pela homenagem feita à minha pessoa.

Lutei muito para chegar à meta, não foi fácil, porque coisas fáceis não são valorizadas, mas venci.

Agradeço a Deus por ter-me permitido viver para receber essa homenagem, e a reção das mulheres que buscam na arbitragem um trabalho.

São todas guerreiras, que com seriedade, honestidade e constância estão se realizando. A luta é árdua, o que valoriza ainda mais a vitória.

Pode parecer pieguismo falar de mim mesma, mas repito, sinto orgulho do fiz, não por mim, mas por todas que hoje estão lutando pela mulher na arbitragem e no futebol feminino.

A vitória é o troféu dos que não ficam na metade do caminho.

O SONHO ACABA QUANDO MORRE A ESPERANÇA.


Social Press . 14/03/2019

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