O sonho é a primeira etapa de uma realização para alcançar uma meta. É preciso sonhar para conquistar o ideal. Todos temos um sonho, mas só vencem os que não desistiram na metade do caminho, sabemos que certas metas são difíceis de conquistar e dita dificuldade deve servir de estímulo para o triunfo.
Um dia sonhei em me tornar árbitra de futebol e apesar das barreiras impostas quebrei o tabu e hoje vejo com orgulho que o caminho aberto por mim ainda é o mesmo por onde muitas estão passando, carregando na mochila o sonho de um dia entrar em algum campo de futebol com o apito em punho ou com suas bandeirinhas nas mãos para auxiliar à colega.
Assim, pudemos ver em maio a paranaense Edina Alves que apitou o jogo entre CSA e Goiás no estádio Rei Pele em Maceió. Edina contou com os auxiliares Emerson Augusto de Carvalho (CBF-SP) e Neuza Back (CBF-SC). A experiência de trabalhar com o VAR sem dúvida foi um preâmbulo do que acontecerá no Mundial Feminino da França, para onde viajou com suas duas colegas: a catarinense Neuza Back e a paulista Tatiane Sacilotti.
O mundial feminino contará com 27 árbitras e 48 auxiliares. É importante para todas que buscam na arbitragem de futebol uma nova profissão, mas não se esqueçam que o pontapé inicial foi dado por mim. O orgulho que sentimos todas não pode apagar o passado. Memórias não se fazem sozinhas, pelo que me tenham sempre em mente. O “Museu do Impedimento” está no youtube para mostrar a todos que nós, mulheres, não aceitamos que nos impeçam de chegar ao pódio.
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