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Esfaqueador deixa 5 feridos em casa de rabino em New York

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Pelo menos cinco pessoas ficaram feridas, duas em estado grave, após serem esfaqueadas na noite de sábado (28) em uma cerimônia religiosa na casa de um rabino em Monsey, no norte da cidade de New York, informou o Conselho de Assuntos Públicos Judaicos Ortodoxos.

De acordo com as publicações do Conselho no Twitter, o agressor, que depois foi detido pela polícia, esfaqueou cinco pessoas, uma delas até seis vezes, depois de invadir a casa onde era realizado um evento religioso para celebrar o Hanukkah, que marca a vitória de Judas Macabeu contra os greco-sírios em 165 a.C. e a reconquista de Jerusalém e a purificação do Templo. OJPAC detalhou que duas das vítimas foram levadas para o hospital em estado crítico. Segundo as primeiras informações, o agressor, que nunca tinha sido preso, agiu sozinho.

Até agora, os motivos para o ataque são desconhecidos. A unidade antiterrorista da polícia de Nova York afirmou que está “analisando o incidente de forma profunda”. O ataque ocorreu por volta das 22h de sábado, em um bairro onde se concentra uma grande população de judeus ortodoxos. Uma testemunha citada pelo jornal “New York Times” disse que o agressor tentou posteriormente entrar em uma sinagoga perto da casa do rabino, mas que as pessoas que estavam dentro do local conseguiram fechar a porta a tempo. O suspeito pôde ser preso, segundo a mídia local, porque testemunhas anotaram o número da placa do carro em que fugiu do local.

O governador do estado de New York, Andrew Cuomo, emitiu uma declaração expressando “horror” com o esfaqueamento, “o último de uma série de ataques a membros da comunidade judaica de New York nesta semana”, comentou. “Sejamos claros: o antissemitismo e o fanatismo de qualquer tipo são repugnantes aos nossos valores de inclusão e diversidade, e temos tolerância zero absoluta para este tipo de atos de ódio”, exclamou. A procuradora-geral do estado de New York, Letitia James, disse após o ataque que seu departamento investigaria minuciosamente o que aconteceu e reafirmou a “tolerância zero para qualquer ato de ódio”. O prefeito de New York, Bill de Blasio, anunciou na sexta-feira passada uma maior presença policial nos bairros judaicos da cidade depois que pelo menos seis ataques antissemitas foram noticiados nesta semana. “Qualquer um que aterrorize a nossa comunidade judaica enfrentará a justiça”, disse o prefeito, acrescentando que “não há lugar para o ódio na cidade”.


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