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Léa Campos: MULHER MILLENNIUM

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O mundial feminino teve seu início no dia 6 no Canadá. Até agora os resultados são mais ou menos os esperados sob meu ponto de vista. Achei que a seleção anfitriã foi beneficiada com um pênalti cavado e que a juíza por má colocação marcou, prejudicando a seleção chinesa. Não coloco em cheque quem mereceu vencer, mas sim quem recebeu ajuda para vencer, como agora a onda é corrupção, achamos que pode até ser que esta praga esteja atingindo o futebol feminino, como atingiu o masculino. Questiono a goleada que o Equador sofreu da equipe camaronesa, (6×0). 0s 19 X0 da Alemanha contra Costa de Marfim me pareceram normal, já que as alemãs recebem o mesmo apoio que recebe o futebol masculino. Nosso grupo foi beneficiado com o empate em um gol entre Espanha e Costa Rica. Com a vitória de 2×0 contra os coreanos nossa posição é cômoda, pois os outros dois adversários conquistaram apenas um ponto. O placar foi aberto por “Formiga”, que aos 35 anos prova que pode jogar e marcar os gols que precisamos para conquistar o título que nos falta. “Formiga” está completando 20 anos de seleção, marca que nenhum jogador brasileiro conseguiu, o que prova que a mulher se cuida mais. Jogar futebol aos 35 anos é para quem pode, não para quem quer. Vamos ver o que conseguiremos, sabendo que sonhar não é proibido e o desejo de ser campeão também é permitido. Infelizmente o futebol feminino brasileiro não recebe o apoio que deveria receber. Os homens que dirigem o futebol no Brasil ao que parece, temem perder espaço para as mulheres. Eles sabem que a mulher não aceita certas falcatruas e que quando se propõem a fazer algo o faz bem feito. O medo é a arma dos covardes, não querem apostar no potencial feminino. Blatter no início do ano, devolveu ao Brasil uma parte do lucro do mundial 2014, para ser empregado no desenvolvimento do futebol feminino, agora não sei o que vai acontecer, pois com a renúncia de Blatter o futebol feminino a nível mundial vai cair muito.

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.

Léa Campos

http://millenniumfutbolfemenino.com


Social Press . 11/06/2015

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