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Léa Campos: Feminino na Libertadores

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lea_camposEstamos na Colômbia desde o dia 28 de outubro disputando a Copa Libertadores de Futebol, categoria feminina, cujo final será dia 08 de novembro.
São José e Ferroviária carregam nossa bandeira e nossa esperança de levar mais um título para o Brasil.
São nove países jogando pelo mesmo  sonho com as seguintes equipes:
Colômbia: Real Passion e Formas Íntimas:
Paraguai :Cerro Porteño;
Brasil: São José e Ferroviária;
Venezuela: Estudiantes;
Equador: Espuce;
Argentina:  UAI Urquiza;
Uruguai: Cólon;
Chile: Colo-Colo;
Peru : Universitário;
Bolívia: San Martin de Porres.
Cada equipe fará três jogos, classificando o campeão de cada grupo e o segundo melhor de todos os grupos, e os quatro  avançam para a fase final.
Dia 05 de novembro, no primeiro horário, jogam Ferroviária x São José, à tarde se enfrentam Colo-Colo e Uai Urquiza.
Dia 08 pela manhã jogam perdedor do primeiro jogo contra o perdedor do segundo, à   tarde finalizando a competição, se enfrentam os dois vencedores, do primeiro e do segundo jogo.
Infelizmente um dos nosso ficará para jogar terceiro lugar, mas qualquer um dos dois tem chances de ser campeão.
Esta competição teve de tudo: jogo romântico, ou seja, jogaram num estádio que não tinha luz e como o jogo foi à tarde e escureceu muito cedo, às 5 horas da tarde, jogaram às escuras, o que prejudicou os dois times e à árbitra do encontro, que sob meu ponto de vista, deveria ter parado o jogo por falta de iluminação.
Este jogo aconteceu com o São José, que teve o segundo jogo paralisado aos 5 minutos do segundo tempo, por conta de um temporal, quando vencia por 2X0, dia 02 jogaram os 40 minutos que faltavam e a equipe brasileira confirmou a sua superioridade vencendo por 6 x 0.
A Conmebol deve se informar sobre as condições dos estádios onde serão realizados os jogos, para evitar o que aconteceu em Medelin, no jogo romântico.
Se o estádio não oferece as condições mínimas para receber a competição deve oferecer uma alternativa.
No jogo em questão, a equipe do São José foi prejudicada  já que a árbitra não se deu conta da marcação do segundo gol da equipe, exatamente pela falta de luz, prevalecendo o empate em 1 gol.
As equipes reclamaram que a alimentação não era suficiente para as delegações.
No caso do Chile, os responsáveis pela seleção bancou a alimentação de suas jogadoras, no caso do Brasil, pelo descaso ao futebol feminino, as meninas tiveram que ficar sem comer o suficiente.
Também houve problema com referência à água e gelo.
Não sei o que ocorreu com os anfitriões da competição, ao que me parece não estavam preparados, ou não quiseram dar a devida importância à mesma.
Cabe à Conmebol a palavra final.
Estamos lutando pela visibilidade do futebol feminino no mundo latino-americano, não apenas no Brasil, por que EEUU, Europa e Ásia podem fazer bem feito e nós não podemos.
Se não tem capacidade para oferecer o melhor, decline o convite, é mais bonito, o que não podemos é expor a saúde das atletas aos caprichos de dirigentes incapazes, e não estou me referindo aos mentores do esporte apenas, os governantes também têm sua parcela de culpa por não se inteirarem do que ocorre em uma competição tão importante.

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.

Léa Campos


Social Press . 05/11/2015

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