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Nanocristais inteligentes podem melhorar efeitos da quimioterapia

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Fazer com que áreas específicas do corpo recebam medicamento sempre foi uma luta para a Medicina: ou as drogas não conseguem encontrar um caminho eficiente, ou acabam matando células saudáveis ​​ao longo do caminho. Mas isso pode estar prestes a mudar, segundo uma publicação feita na Nature Communications. Cientistas estão criando nanocristais inteligentes que podem ser usados ​​para direcionar medicamentos a locais específicos.

Os tratamentos atuais para o câncer afetam tanto as células de tumor quanto células saudáveis em regeneração – como folículos de cabelo e de medula óssea – o que causa terríveis efeitos colaterais associados.

Esse problema também causa dificuldade no tratamento de doenças neurológicas como o Mal de Parkinson. A barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura que impede e/ou dificulta a passagem de substâncias do sangue para o Sistema Nervoso Central, mas também faz com que a entrega da droga para o cérebro seja difícil. “Por uma grande parte do tempo, a droga tende a circular no sistema sanguíneo e não no cérebro”, revelou Jin. Outro problema é que muitos medicamentos e métodos de entrega de drogas não são capazes de escapar do sistema imunológico, com a medicação sendo devorada por macrófagos ou outras células brancas do sangue. Isso significa que estamos usando mais drogas do que precisamos, pois elas não estão trabalhando de forma tão eficaz quanto deveriam.

Porém, estes novos nanocristais poderiam mudar tudo isso. Projetados com muitas propriedades diferentes, são capazes de evitar o desencadeamento de uma resposta imune.

Nos últimos três anos, uma equipe de cientistas criou diversos nanocristais diferentes, devido à forma como os seus átomos se agrupam. Cada um age como uma cauda molecular diferente e pode ser utilizado de maneiras diferentes. Eles podem levar drogas tendo como alvo células específicas e até mesmo contribuir para mapear o corpo.

O fato dos nanocristais terem muitas funções significa que eles seriam altamente eficazes na procura e, em seguida, na resposta do que precisa ser feito. Eles identificariam se um tumor precisa ser retirado ou analisariam uma área do cérebro que foi danificada, por exemplo.


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