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Léa Campos: Brasil, o País da Desigualdade

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Enquanto artistas em decadência recebem fortunas para apoiar essa corja que tomou conta de nosso país, pessoas que levaram nossa bandeira com altivez e respeito pelo mundo afora, por não se meterem nessa política suja que apodrece tudo,  passam por dificuldades que não merecem.
Emerson Fitibaldi foi um vencedor no automobilismo em todas as categorias das quais participou, abriu portas para que outros brasileiros pudessem fazer carreira, como Sena, Piquet, Massa, Rubinho entre outros.

Hoje nosso campeão está em dificuldades e este governo não faz nada para ajudá-lo, a tal lei que foi criada para ajudar, só ajuda  os que falam bem do governo, os que não falam nada são colocados no ostracismo.
Emerson é  um dos pilotos mais vitoriosos da história brasileira e foi o primeiro brasileiro a se tornar Campeão Mundial de Fórmula 1 e em categorias de ponta no automobilismo internacional, abrindo portas para vários compatriotas.
Fittipaldi foi bicampeão da Fórmula 1 em 1972 e 1974, campeão da kart (Fórmula Indy) em 1989 e bicampeão das 500 milhas de Indianápolis em 1989 e 1993.
Uma investida malsucedida de Emerson, no campo empresarial o colocou em situação de falência, por tentar colocar o Brasil no circuito do Enduro em 2012, mas o retorno não foi o esperado, em decorrência, Emerson enfrenta várias ações na Justiça de São Paulo, onde teve vários bens penhorados.
Uma justiça que só funciona contra os que não adulam o atual governo.
Enquanto a justiça acoberta uma pessoa que presidiu o país, e não confisca os bens (patrimônio da Nação) que foram retirados indevidamente dos Palácios de governo, entre os quais estão um faqueiro de ouro e um crucifixo, o governo confisca troféus, capacetes e carros que foram ganhados por Emerson Fittibaldi nas inúmeras vezes que colocou sua vida em risco.
Os carros de corrida que foram confiscados, foram desmontados e levados para alguma garagem da justiça, tal como aconteceu com um carro do ex-presidente Collor, que um juiz andou dando suas voltas, não tarda muito algum filho de outro ex-presidente estará passeando pelas ruas de Atibaia ou da praia de Guarujá num carrinho de corrida de Fórmula 1 ou  Indy, usando os capacetes de Emerson para se proteger.
Vários imóveis foram confiscados, agora querem saber o que ele tem no exterior para confiscar também, por que não confiscam os bens que os políticos possuem no exterior?
Não é possível espatifar o dinheiro público com artistas em decadência, alguns para manterem o luxo de viver em Paris, apresentador de programa, que a única coisa que faz é apoiar e aplaudir a corrupção do governo, atriz que nunca mostrou nada de positivo para a juventude, a não ser se embriagar e cair em portas de casas noturnas, cantoras que não aportaram nada para o bem estar do povo e outras que buscam a maneira de tirar mais algum dinheiro com a desculpa de escrever a própria biografia, compositores, pseudo-intelectuais, escritores que não plasmam em seus livros o verdadeiro sofrimento do povo brasileiro.
A dívida de Emerson chega a 27 milhões, segundo o governo, mas segundo o próprio injustiçado é muito menos que isso.
Se o governo respeitasse os que fazem alguma coisa para engrandecer o nome do país fora das fronteiras, certamente não estaria destruindo um patrimônio histórico do automobilismo brasileiro.
As falcatruas do governo não permitem que o mesmo pense na vitória alheia, só buscam manter-se no poder, nem que para isso tenham que destruir os brasileiros que amam, respeitam e engrandecem nosso país carregando nossa bandeira com garbo e valentia.
Pena que não temos condições de fazer com que o Ministério dos Esportes aporte algo em defesa de Emerson, que sem dúvida é um patrimônio nacional e como tal merece nosso total respeito.

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.

Léa Campos


Social Press . 07/04/2016

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