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Francisco Sampa: Minha bandeira é auriverde… Meu partido é o Brasil…

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francisco_sampaAo contrário de nossas vossas excelências nas esferas municipal, estadual e federal, onde cada um tem seu partido e promove uma autêntica dança das cadeiras com os interesses particulares e suas necessidades materiais, pois trocam de partido muito mais rápido do que trocam as meias e as cuecas com ou sem dólares. Lembram-se do episódio? Pois é, não deu em naaaaaaaaada, afinal cada um guarda seus dólares onde bem entender e com tanto ladrão na política, o político em questão tinha mais era que esconder os “suados e honestos dólares na cueca”, mas essa é outra história e faz parte de um passado próximo recente e esquecido nos anais da história.

O assunto é partido. O nome do meu é Brasil. Partido que deveria ser de todos, dentro e fora do país, um partido rico, próspero, onde os deveres e direitos deveriam ser iguais para negros, gays, pobres, prostitutas, empresários, profissionais liberais, sulistas e nordestinos. Os 200 milhões que habitam esta terra abençoada por Deus e roubada inescrupulosamente por tudo e por todos, cada dia que passa, temos um novo escândalo. Aliás, o povo pacato, frouxo, acomodado nem se escandaliza mais, afinal, é um a cada segundo. Mal digerimos um e surge outro. É a velha máxima: faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço…Eita povo abestado. Segundo o filósofo contemporâneo monsieur Tiririca de Itapipoca, o palhaço mais sério do Brasil, estamos falando da França … o grande líder francês, Charles de Gaulle, segundo a lenda, exclamou: “esse não é um pais sério”, todo mundo chiou, né? E agora? O que os chiadores de plantão têm a dizer? Em algumas cidades faltam ambulâncias, em outras, carros novos estão enferrujando e os reais do povo virando sucata. Nos hospitais faltam dipirona, gaze, mercúrio cromo e macas, entretanto os ladrões do Brasil, lotados em Brasília, aqueles do partido da mãe dos pobres, os caras eram cheios de ética e com mentalidades franciscana e budista. Mas não é isso que temos visto nos últimos 12 anos no Planalto Central, onde os cumpanheiros se aboletaram na Esplanada dos Ministérios, cheias de mistérios, no Congresso, os senadores reis das Alagoas, estão chafurdados na lama do Planalto Central. Por essas e outras, meu partido é o Brasil de todos nós, cumpanheiros embolsados ou não… Égua macho, vou fundar o PNCB – Partido dos Negros dos Cabelos Brancos. Me aguardem.


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